segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Silly Season II

Estamos a chegar ao fim de Agosto, mas eu quero acreditar que ainda vamos ter Verão por mais algum tempo. E a minha Silly Season está longe de acabar.
Está na moda falar de roupa na praia. Todos têm opinião sobre que tipo de roupa deve vestir-se na praia. Especialmente em França, onde a polémica se instalou no sul graças ao burkini. Mas se para os franceses é melhor uma mulher despida do que uma mulher tapada, há quem prefira as mulheres bem tapadas.
Isto do corpo sempre foi um tabu. E hoje ao ler esta magnifica história (que é magnífica de tão normal e despreocupada) na plataforma feminista capazes fiquei com a sensação que devia mesmo escrever sobre isto.
Vamos então por partes, já que se trata de um assunto sério, apesar de só ter vontade de rir nesta minha Silly Season:
1. O corpo. A liberdade. Não gosto de mostrar o meu corpo em público. Mas isso sou eu. Nunca fiz topless nem nudismo. Mas isso até talvez seja por achar que estou muito longe de ter o corpo perfeito e não conseguir lidar abertamente com isso. Talvez esteja na hora de me tratar... Quem sabe? Mas não me afecta rigorosamente nada que o façam. Nem me afecta estar por perto. Por outro lado, sou daquelas pessoas que se despe em casa e é capaz de andar toda nua. Somos assim lá em casa. E até sou daquelas mães que considera importante que os filhos vejam os corpos tal como são. Por isso ninguém se tapa, ninguém se tranca quando vai à casa de banho, muito menos quando está a tomar banho. Nada disso! O corpo é o mais natural que temos. O meu pai também não tinha problemas em andar nu em casa e isso não desviou o meu comportamento no que a pilas diz respeito (acho eu)!!
Assim sendo, sou mesmo adepta da liberdade de cada um para vestir o que lhe apeteça. Na praia e sem ser na praia. Ponto!!
2. Já fui a países muçulmanos onde não podia estar de bikini, a não ser na praia privada do hotel. Deus me livre se me pusesse de bikini num lugar público... Mas no ocidente se alguém não muçulmano, que não possa apanhar sol, aparecer na praia todo vestido, ninguém manda tirar a roupa, pois não? O que me parece razoável é que não possamos andar por aí de cara tapada. Isso, confesso, faz-me alguma espécie. Não conseguir identificar o rosto de alguém não me parece bem. Nem aqui nem em lugar nenhum... E se sou obrigada a identificar-me em alguns lugares (como aeroportos, por exemplo) e sou revistada, então uma mulher muçulmana deve se-lo também (já vi algumas a passarem de burka, cara tapada e sem revista...). Agora o que alguém leva para a praia vestido ser alvo de legislação, parece-me mesmo um desvio absoluto à nossa liberdade... Mas tirem-me os panos da cara, senhoras!!
3. No meu condomínio, quando o Verão começou, começamos a ir para a piscina. Uma das minhas vizinhas faz topless. E eu não estaria a escrever sobre isto não fosse o ridículo que aí vem. Preparados?? Uma das famílias (aquela que descrevi na Silly Season I, como não poderia deixar de ser...) sentiu-se indignada com o topless da vizinha. Se calhar as mamas são um assunto tabu. Ou se calhar supõem que o pensamento do filho, que tem uns 8/9 anos, vai começar a ser pecaminoso por olhar todos os dias para as mamas da vizinha... Enfim, não sei o que lhes passou pela cabeça, mas um belo dia, decidiram enviar uma mensagem de indignação a outra vizinha, talvez com o intuito que ela falasse com a "pecadora" do topless. Até podiam sentir-se incomodados, mas também podiam ir conversar com a senhora, que ainda por cima é bem educada e receptiva ao diálogo... Ou podiam oferecer-lhe um burkini...
Ainda a Silly Season vai a meio e eu já estou cansada!

quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Silly Season I

Toda a gente sabe que adoro viajar. Adoro conhecer pessoas, monumentos, culturas, comidas. Infelizmente não posso viajar o verão inteiro. Nem o Inverno inteiro. Resumindo, tenho que trabalhar. Quando já estou a trabalhar, tento aproveitar ao máximo aquilo que Portugal tem de melhor: o clima e as praias. Assim, toca a ir para a praia de manhã bem cedo (os dias inteiros na praia acabaram quando engravidei...), almoçar, o P. dorme a sesta (e eu também...) e à tarde toca a ir para a piscina aproveitar todos os raios de sol possíveis.
Por acaso, moro num condomínio que tem piscina, o que facilita bastante esta logística com o baby (para mim vai ser sempre baby. Não liguem!). É só mesmo sair de casa e já está. Podia ser perfeito? Podia! Mas só se pudesse escolher os vizinhos... Há uns meses descrevi no meu facebook uma discussão que ouvi de um casal de vizinhos. Hoje vou descrever-vos o terror que é ter vizinhos. Se forem sensíveis, é melhor não lerem até ao fim. Não vou ter contemplações. Não vou ser meiga. E quando estou irritada (e calma também), não tenho filtro... Já avisei!

Até há bem pouco tempo, poucos eram os que se interessavam rigorosamente pelo que se passava no condomínio onde vivo. Há uns meses atrás, o meu marido, que é o gajo mais calmo, descontraído e consensual que eu conheço, decidiu por em prática algumas ideias que há muito havia, especialmente pequenas coisas que podiam melhorar substancialmente a qualidade da zona comum da piscina. Assim, este santo, além de aturar a vizinhança na hora dos pagamentos, além de fazer mapas e mapinhas, e proceder aos pagamentos das contas do condomínio, ainda se lembrou de ir carregar relva artificial para uma zona cimentada, andou a pintar muros, encontrou e contratou um técnico para tratar da piscina (a água estava verde musgo, imprópria para qualquer insecto, rastejante ou demais animal nojento...) e gastou o seu tempo e paciência. Tudo para que as zonas comuns ficassem mais agradáveis e todos pudessem usufruir melhor o verão. Espectacular! Certo?
Assim achou um vizinho. E há um mês veio comunicar que iria fazer a festa de aniversário do filho mais novo na piscina. Tudo bem! Aquilo é de todos! Força aí! No dia da festa, fomos à piscina de manhã. Finalmente estava tudo pronto e a água tinha atingido a sua limpeza máxima de sempre. O técnico esteve lá durante a manhã e tudo estava perfeito. Perfeito para quê? Para o filme de terror que se seguia...
Ora como sabem, o meu filho tem 2 anos, por isso não nos expomos ao sol entre as 11:30/12 e as 17. Durante esse período estivemos em casa. Às 17h, depois do P. acordar, fomos até à piscina com os meus primos. A descrição é esta: a relva artificial "coberta" por uma mesa (agora vem a parte mesquinha que há em mim), com uma toalha de plástico, cujo estampado são rodelas de limão verde alface, cheia de comida, guarda sol e mochilas e mochilas e toalhas e chinelos e tudo e tudo e tudo. Cadeiras para um exército. Miúdos a saltar feitos malucos para a piscina. Um miúdo a comer uma fatia de pizza dentro de água. Miúdos a correrem por cima das nossas toalhas e quase a atropelarem o meu filho (chegaram a tropeçar e a cair em cima do saco da minha prima). Um miúdo a atirar a comida que não gostava para o terreno vizinho. Enfim... Um cenário digno do inferno. Quando o meu marido chamou a atenção o vizinho, ele não ligou. Claro! Algum dia ele podia parar os amigos do filho? Como é que ele, que quer mostrar o que nunca foi, poderia algum dia explicar aos pais das crianças que tinha chamado a atenção ou mandado parar? Pois não podia. E as cenas continuavam. Até que, já dentro de água, quase se atiraram para cima do meu filho, e o inferno até então presente, transformou-se numa cena triste. A vizinha, com o seu bikini tropical, enquanto distribuía refrigerantes e comida, dizia ao meu marido "nós não conseguimos controlar!!". Quase como se estivesse a fazer-se de vítima... Já o seu marido, dizia "eu avisei que ía fazer a festa, por isso..." Claro que o meu marido, aquele que é do mais pacifico que existe, chegou a perguntar se ele tinha comprado aquilo. Ou se por haver uma festa, os outros vizinhos, que por acaso pagam o condomínio e zelam pelas coisas, não podiam usar a piscina. Mas quem nasce para 8, nunca chegará a 80. Para quê exigir 800?? Claro que acabamos por ir embora. A gentinha ganhou a piscina comum, aquela que o meu marido se esforçou por recuperar.

Confesso-vos que nunca fui de dar confiança a vizinhos. Não gosto. Tenho sempre a impressão que acabam por meter-se demais na minha vida e saber demais das minhas rotinas. Não gosto mesmo. Quando me mudei para esta casa, já o meu marido lá vivia. E desde esse dia que o meu sonho é sair de lá. O meu relacionamento com todos resumiu-se sempre ao "bom dia! Boa tarde! Boa noite!" da praxe. Mas por acaso estes vizinhos já tinham conseguido antes que desistisse de ser bem educada com eles. Já nem uma saudação cordial lhes dirigia. Agora é maravilhoso! Porque já desistimos do boçal e família. Chamem-me antissocial, chamem-me bicho do mato. O que quiserem! Mas um dia vou viver sem vizinhos. Vou, vou!!!

segunda-feira, 4 de julho de 2016

Gratidão gera Gratidão

Nada me traz mais satisfação e sentimento de missão cumprida do que ver os que me rodeiam felizes. E nada me deixa mais feliz do que a sensação de tranquilidade e dever cumprido quando me deito.
Assim, quando faço aquilo que considero o bem, quando digo coisas boas, ou quando penso positivo, faço-o sem pensar em trocas ou agradecimentos. É assim! Acontece! Acredito que as coisas boas trazem coisas boas. Acredito que o bem traz pessoas especiais à minha vida. Aprendi há muito a ser grata. Agradeço todos os dias. O quê? Tudo! Agradeço quando acordo de manhã. Agradeço quando deito o Pedro e quando me deito. Agradeço o alimento que tenho. Agradeço o trabalho (mesmo quando me queixo...) que tenho, a vida que tenho, a família, os amigos, os conhecidos... Nada me dá tanta tranquilidade como este bem-estar geral que tenho com a vida. E, garanto-vos, só assim consigo viver. Não quer dizer que não seja ambiciosa ou não queira mais da vida. Não! Mas simplesmente não me irrito, nem crio anticorpos com a vida que já tenho...

Há uns dias recebi em casa gratidão. Vinha em forma de presente, com embrulho distinto e laço de seda, talão de troca e tudo. Mas era gratidão!
A gratidão fez-se acompanhar por um cartão, que me encheu os olhos de lágrimas e o coração de alegria. Felicidade no seu estado mais puro! Escrevo apenas hoje porque andei em busca das melhores palavras. Confesso que não as encontrei. Custou-me perceber porque não conseguia. Mas a resposta é mesmo muito simples. Tal como a amizade, a gratidão não se agradece. RETRIBUI-SE! E a resposta estava no cartão que recebi: "Gratidão gera Gratidão"! Emocionei-me por perceber que há alguém que vê em mim além do que os outros vêem. Afinal, "o essencial é invisível aos olhos", mas não ao coração! 
Quando enviei mensagem de agradecimento, recebi uma mensagem ainda mais bonita: "Se se emocionou é porque a Ana consegue ver além do laço, do talão de troca, do embrulho ou o que for! E é sobretudo a forma tão genuína como aprecia e valoriza as coisas que a torna tão especial!"
Dizem que construo muros e muralhas ao meu redor. Dizem que me isolo. Eu digo que sou selectiva. Acho mesmo que só as pessoas especiais conseguem aproximar-se.
Talvez percebam agora porque as palavras fogem. Não há palavras suficientemente grandiosas. Apenas GRATIDÃO PURA!

quinta-feira, 23 de junho de 2016

23 de Junho de 2016


Porque te amo. Mais que ontem. Menos que amanhã.
Porque me fazes falta.
Porque sinto saudades dos mais pequenos pormenores que me fazem amar-te.
Porque sim! És meu pai e hoje festejaríamos mais um aniversário. A noite mais longa do ano da cidade era sempre a mais feliz. Fazias questão disso!
Vou festejar na mesma. Porque um dia as estrelas uniram-se e levaram-me até ti. Seria tão diferente se não fosses tu o meu pai... E é tudo tão melhor porque foste tu o meu pai! Vou festejar tudo o que vivi contigo, sempre com muitas saudades do que não chegamos a viver. A mesma vida que te trouxe, levou-te e contigo partiu parte de mim.
Vou abraçar muito a minha família, vou dizer-lhes que os amo, tal como faço todos os dias, na tentativa que saibam como seria o teu amor...
És único e és o melhor pai do mundo!


segunda-feira, 9 de maio de 2016

Uma questão de FÉ!

Durante algum tempo afastei-me de Deus. Fui educada com religião, com fé. Fui baptizada, fiz as comunhões, fui catequista de meninos pequenos, fui escuteira durante 10 anos do Corpo Nacional de Escutas, que é religioso, ía à missa todas as semanas. Acreditava. Quando comecei a trabalhar no Banif, na Avenida dos Aliados, como ía muito cedo, às vezes até ía à primeira missa nos Congregados. Ou ía simplesmente à Igreja e ficava no silêncio a conversar com Deus. À medida que o meu pai foi ficando pior, em vez de acreditar mais, comecei a questionar. Tudo. Fui-me afastando. E, acreditava eu, não me identificava mais.
No entanto, mais tarde, e por diversos motivos, comecei por questionar a existência de Deus. Essas dúvidas trouxeram-me a uma fé mais poderosa, mais consciente, com mais certezas. Hoje acredito mais e melhor. Hoje as minhas conversas com Deus têm menos perguntas. Deus trouxe-me serenidade, porque me trouxe aceitação. Todos os dias agradeço a Deus e ao Universo as coisas boas e tento fazê-lo diariamente com o Pedro ao colo, porque definitivamente o Pedro é o melhor que recebi. Não! Não concordo com tudo que a Igreja Católica defende. Acredito que é necessário um ajuste de modernidade a esta religião e é por isso que me comovo com o Papa Francisco. Ele já marcou a história é nós estamos a vivê-la, ao vivo e a cores.
Devem estar a questionar-se porque estou a escrever sobre um tema que pode ser tão fracturante. Não é mesmo habitual eu escrever sobre religião, política, clubes de futebol. Aceito e respeito todos. Mas hoje decidi escrever sobre a minha fé porque hoje muitos peregrinos estão nas estradas. Nunca fiz nenhuma promessa, mas ir a Fátima a pé está nos meus planos há alguns anos. E vou, mesmo sem promessas. Porque ir vai desafiar-me, vai fazer-me acreditar mais e vai mostrar-me que a fé move e dá forças.
As minhas palavras hoje são de admiração por todos aqueles que se desafiaram a ir. Por todos aqueles que pegaram na fé e a transformaram em coragem e força. São uma inspiração! Desejo a todos os peregrinos uma caminhada sem acidentes, desejo que solidifiquem a fé que vos fez começar, e peço a todos quantos andam nas estradas que moderem a velocidade e estejam atentos. É mesmo uma questão de FÉ e todos merecem chegar bem ao destino! 

sexta-feira, 29 de abril de 2016

Gémeos... Ou quase...

Adoptar dois cães de uma vez implica um logística desgraçada. Deve ser quase como adoptar gémeos. É tudo a dobrar! Imaginem: tínhamos uma trela. Tivemos que comprar outra. Tínhamos uma casota. Vamos ter que comprar uma maior. Tínhamos uma taça para comida e uma para água. Lá tivemos que arranjar mais uma de cada. Se quisermos ir passear com eles, já não será fácil ir no meu carro (a mala é pequena para dois cães deste tamanho). Quando desço as escadas e um se levanta, lá vem o outro atrás... É uma logística desgraçada mesmo!
E agora perguntam-me vocês "porque carga de água te lembraste de adoptar dois cães de uma vez?" A resposta é simples. Se vos contar, poucos de vós teriam feito diferente...
O meu facebook é inundado diariamente de apelos de adopção de cães. Já vos contei aqui e aqui e aqui que tive uma óptima experiência de adopção com o Loubie e uma péssima tentativa de adopção através de uma psicótica (aqui)... Mas eis que me chega um apelo que diz "adopção urgente, conjunta. Motivo: divórcio." Não cabe à minha pessoa qualquer tipo de julgamento. Mas fiquei a pensar como seria para estes dois cães, juntos desde sempre numa família, de repente ficarem sem o seu mundo... Conversámos. A verdade é que tínhamos, desde sempre, ponderado a hipótese de ter dois cães. Sentíamos que o Loubie se sentia sozinho durante o dia e isso deixava-nos tristes. E pronto! Decidimos, sem compromisso, entrar em contacto com a pessoa que fez o apelo. Agendamos uma hora para ir ver os cães, preparamo-nos emocionalmente e fomos. Levamos o Pedro connosco, porque a verdade é que o Pedro é uma peça fundamental em todo este processo. E eles? Eles mostraram-se tão meigos e carentes desde o primeiro segundo que não havia como duvidar. 


O Luís foi buscá-los no dia de aniversário dele. Digamos que foi um belo presente de aniversário. Não acham? Eu estava ausente em trabalho e só regressei uns dias depois. Logo no primeiro dia receberam-me assim: tranquilos, meigos, carinhosos, sossegados...


Devo ressalvar que estes cães não eram maltratados. Não os tirei de nenhuma situação de maus tratos ou abandono. Eram cães que andavam soltos no jardim, tinham comida e água à discrição. No entanto, eram cães que não passeavam, não ficavam dentro de casa, não tinham contacto estreito  com humanos. Não quero dizer que nós sejamos donos da verdade. Ou que aquilo que fazemos seja a única coisa que está certa. Ainda assim, acreditamos que fazemos o melhor por eles e, deixem-me que vos diga, já se nota muita diferença, quer no corpo, quer no comportamento deles. A Zara (castanha) está gorda, mas quando a fomos buscar estava obesa. Tinha a comida disponível o dia todo, e comia o que e quando lhe apetecia... Já o Dutti (preto), não comia sozinho. Estava habituado a comer da mesma taça que a Zara e só comia depois dela dar autorização... Além disso, não passeavam. Não faziam exercício. 
Hoje a Zara e o Dutti estão enraizados na nossa vida. Fomos ao veterinário. Vacinas, desparasitação, exame geral. Passeiam três vezes por dia, sendo que um dos passeios tem geralmente uns 8 kms. Eles vão ficar fit. E nós também! Inevitavelmente, depois do Loubie nos deixar, paramos o exercício físico. Estas duas doçuras vão obrigar-nos a retomar. Confesso que já tenho saudades das longas caminhadas e de umas corridinhas! 
Família completa por aqui, com estes gémeos! 

sexta-feira, 15 de abril de 2016

Familia alargada

Chegou a hora! Sabia que o momento chegaria. Era uma questão de tempo. E se bem se lembram, ainda há pouco tempo escrevi sobre isso. Adoptamos um cão e uma cadela!!! Yupiiiiiiiiii!
Sim, vamos ter mais trabalho! Sim, vamos ter mais despesas! Mas, garanto-vos que nenhum dinheiro do mundo e nenhum tempo do mundo seriam suficientes para compensar aquilo que o meu coração registou quando o Pedro os viu em casa pela primeira vez. Estou longe, em trabalho. Mas no dia em que a Zara e o Dutti chegaram, combinamos uma hora que me permitisse ver por FaceTime a reacção. Chorei... O Pedro tem um à vontade e uma preocupação tão genuína que me fazem encher o coração de orgulho e de amor. Tudo faz sentido assim. Todo o trabalho e todo o dinheiro serão recompensados, sempre que ao final do dia o Pedro possa brincar com os seus novos amigos de quatro patas... A família está completa e eu mais feliz ainda!

terça-feira, 5 de abril de 2016

Pessoas

A semana passada (estou com falta de tempo, como sempre, e não escrevi antes...) parei numa área de serviço para abastecer. Quando fui pagar atendeu-me uma senhora muito simpática que há sete anos me atendia todos os dias bem cedo, quando parava na mesma bomba (no sentido contrário). Quando trabalhava no Alto Minho, saía de casa TODOS os dias pelas 7:20h da manhã (odeio trânsito e por isso evito sempre as filas matinais) e parava logo na primeira bomba para tomar café e comprar as minhas revistas. Como a essa hora já estava habitualmente bem disposta, tomava o meu cafezinho e conversava com as senhoras... Pois bem, quando engravidei, fiquei em casa de baixa por gravidez de risco (já conhecem a história...), depois veio a licença de maternidade, as férias e... Eis que volto ao trabalho, mas não ao Alto Minho (do meu coração...)! 
Depois de voltas e mais voltas (já lá tinha passado antes, mas não a vi), encontrei esta senhora, que "me fez uma festa". Fiquei perplexa! A senhora não só se lembrava de mim como sabia há quanto tempo tinha deixado de passar por lá...  Não preciso de dizer mais nada, pois não?
Há pessoas que passam pela nossa vida de forma ligeira e leve e, mesmo de forma ligeira e leve, marcam! Pela simpatia, pela generosidade, pela forma sincera e verdadeira com que lidam com os outros. Sem qualquer tipo de interesse. Apenas porque sim! Foram necessários três anos para voltar a encontrar a senhora simpática. E na mesma semana em que tal aconteceu, soube que não voltarei (pelo menos para já) a passar lá em trabalho... Venham mais pessoas verdadeiras, sinceras, sorridentes até mim!! As outras?? Fujam!

quarta-feira, 30 de março de 2016

Amor à causa ou obsessão?

aqui contei a minha história com o Loubie. Já aqui contei a forma como nos apaixonamos pela companhia dele. E acho que já demonstrei a forma como ainda hoje sofremos com a sua ausência (aqui). Na verdade, quando passamos por um Labrador preto na rua, raras são as vezes em que não olhamos num silêncio triste para os olhos um do outro. Não falamos. Não precisamos! Não só porque nos conhecemos e conseguimos ler o olhar, como porque as saudades são sentidas da mesma forma pelos dois (aqui).



Até termos adoptado o Loubie tínhamos pouco contacto com associações de protecção de animais. Menos ainda com associações que socorrem animais em risco e lhes tentam proporcionar uma família e uma vida digna. No entanto, quando ponderamos a hipótese de adoptar, sempre me disponibilizei a conversar e responder a TODAS as perguntas que me fizeram. A adopção do Loubie foi pacífica e tratado directamente com o dono anterior, que o via como uma mercadoria e queria apenas descartar-se dele...
Depois do Loubie nos deixar, passamos por um tempo de luto. Acho que este luto vai sempre existir para nós, mas achei que não devia passar a minha vida sem outro patudo em casa. Nem tão pouco privar o meu filho dessa amizade e vivência. Aliás, o Pedro foi a principal razão para adoptarmos o Loubie e continua a ser a principal razão para querer outro cão na família. Ele adora. Brinca, rebola-se, faz festas. Assim, há uns tempos candidatei-me a adoptar uma cadela através da associação que me levou até ao Loubie. A cadela estava com uma protectora. Trocamos contactos e passei a falar directamente com ela. A história de resgate da cadela era estranha, mas como tinha o aval da associação, não estranhei. Na véspera de irmos buscar a cadela, falei com a tal protectora que me pediu dinheiro. Para ração, para um chip de outro cão e "mais qualquer coisa que eu entendesse dar". Está bem! Ok! Saímos um sábado de manhã de casa em direcção a Ponte de Lima. O Pedro tinha estado doente, mas quando lhe disse que íamos buscar um cão, ele foi o caminho todo, apesar de debilitado, a dizer "cão, cão, cão". A senhora não quis que fossemos ter a casa dela. Foi ter connosco à saída da auto-estrada. E tudo foi estranho, até ao momento em que a senhora começou aos gritos porque se sentiu ofendida por uma frase que nem sequer era dirigida a ela. Quando lhe disse calmamente que não valia a pena levantar a voz porque com toda a certeza tinha havido um mal entendido, ela gritou mais ainda. E foi nesse momento que lhe devolvemos a cadela (que já estava com a nossa trela), viramos as costas e voltamos para casa. Nesse sábado fizemos mais de 200 kms, não trouxemos a cadela e conhecemos uma louca obcecada. Falamos com a associação, que não sabia que a dita senhora pedia dinheiro, mas que sabia há muito que era uma "pessoa difícil"...
Nem será necessário perceber que deixamos passar vários meses antes de pensar adoptar outra vez. 
Entende-se, não? Entretanto fui ajudando algumas associações como podia e no Natal fui entregar várias coisas a uma, fruto de donativos de várias pessoas, que uma amiga recolheu e comprou. Há, de facto, associações que merecem todo o nosso respeito e atenção. Este mês, no entanto, surgiu um apelo e enviei mensagem à associação (a mesma de sempre) e a resposta foi "preencha por favor o questionário, mas para essa patuda já temos vários candidatos. Por que não se candidata a outro?"
Tudo muito lindo, mas...
1. Já me candidatei antes a patudos através da vossa associação. Porque devo preencher outro questionário?
2. Conhecem-me de todos os contactos estabelecidos anteriormente (antes do Loubie, quando tínhamos o Loubie, quando o Loubie morreu, quando fomos tentar adoptar a outra...). Também querem a declaração de IRS?
3. Quero candidatar-me à adopção daquela cadela. Porque me dizem desde logo que já há vários candidatos e me dizem para tentar adoptar outro? Antes da escolha não estarão todos os candidatos em "pé de igualdade"? Ou não? Porque seria a minha candidatura desde logo excluída por já haver vários candidatos?

Enfim, meus amigos, não me candidatei. Sei que muitos se estão a contorcer com o que escrevi e com as minhas dúvidas sobre a adopção. Mas, acreditem, há pessoas completamente obcecadas no que diz respeito a esta matéria e, garanto-vos, perdem a noção do razoável. Sinceramente, não sei se quero voltar a sujeitar-me a isso. E, acreditem, todos os dias penso nisso... 
Assim, mantemos a nossa vida com a saudade do nosso Loubie, na esperança de encontrarmos outro ser tão especial, mas sem sermos martirizados pela obsessão. Porque amor à causa não pode ser confundido com isso... 


Associação A Casa do Caminho

Durante o mês de Março, apelei aos meus amigos e familiares que ajudassem a Associação A Casa do Caminho. A Associação A Casa do Caminho é uma Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS) que acolhe crianças em perigo, vítimas de maus tratos, negligência ou de quaisquer outras formas de violação do seu desenvolvimento ou direitos.
Através do facebook e do evento que criei, consegui juntar dinheiro e bens essenciais, consegui que outras pessoas fossem fazer directamente as suas doações e tentei melhorar de alguma forma a existência de 60 crianças e dos seus cuidadores nesta Associação, que é a sua casa. Olhei para os artigos necessários e pedi. Pedi, recolhi, fui comprar...
Deixem-me que vos diga que os dias que antecederam a entrega foram dias de muito trabalho, com idas constantes aos supermercados (para aproveitar as promoções) e aos locais combinados para entregas, na tentativa de levar a maior quantidade de bens possível. Foram também dias muito angustiantes. Não sabia o que iria encontrar e ver, e isso deixou-me com um nó na garganta.
O dia chegou. Enchemos a mala e fomos, de GPS ligado e o coração a 1000. Foi com um mistura de entusiasmo e medo que toquei a campainha da Associação para fazer a entrega. Descarregamos o carro e fomos visitar a Casa. Sim, meus amigos, eu visitei uma casa. Visitei os quartos, as salas, as casas de banho (cada módulo tem os seus quartos, salas e casas de banho e as crianças estão distribuídas por idades), o refeitório. Tudo limpo, organizado. Fomos à hora do lanche, e, mesmo sem aviso, a casa estava impecável. São 60 crianças!!! Não há palavras para descrever o que vi. Fiquei muito impressionada. E quando uso esta palavra, uso-a de uma forma muito positiva. A institucionalização não é, nem nunca será, a melhor solução para o crescimento e desenvolvimento de alguém. Não esqueçamos nunca que os vínculos e a segurança que eles representam na personalidade e bem estar de um adulto são criados nas idades em que estas crianças estão na Casa do Caminho. Acredito que as crianças mais crescidas se apercebam das diferenças que existem, já que essas crianças frequentam a escola e têm contacto com crianças que estão com  a sua família. Porém, quero acreditar com todas as minhas forças e toda a minha fé que A casa do Caminho é apenas uma passagem para uma segunda oportunidade que a vida dará a estas crianças. Quero acreditar que estas crianças estão melhor agora do que antes. Só assim faz sentido! Vi bebés, crianças da idade do Pedro e um pouco maiores. Todos responderam com um sorriso aos estranhos que os visitavam: nós.
Saí da Associação a Casa do Caminho com várias certezas:
1. Voltarei em breve. Para levar coisas, para visitar, para agradecer a todos quantos fazem destas instalações o lar de 60 crianças. Não podemos esquecer também estes adultos, que nos falaram com lágrimas nos olhos e voz embargada do orgulho que sentem pelo comportamento que estas meninas e meninos têm, da independência que desenvolvem, da partilha que criam.
2. O pouco é muito. E isso é válido para qualquer instituição que queiramos ajudar...
3. A consignação do meu IRS será para esta Associação. Sinto que será bem empregue. Muito bem empregue, aliás.
4. Nada de desperdiçar tempo com pessoas e coisas sem interesse. O amor está mesmo na multiplicação das coisas boas e na divisão das coisas más. Com esta acção, vi o coração de algumas pessoas. Assim, vale a pena!
5. Já me inscrevi como voluntária. Veremos o que acontece no futuro!
Resta-me agradecer. O meu donativo foi apenas uma pequena parte do que foi entregue. Sinto-me de coração cheio e alma completa por ter sido acompanhada nesta missão! Obrigada sobretudo por me fazerem acreditar que posso manter a esperança no futuro e que juntos somos e podemos mais e melhor! Sou eternamente grata a todos!

quarta-feira, 23 de março de 2016

O abraço...

Ontem perdi-me no abraço do meu filho. Quando fui deitá-lo fiz como faço todos os dias. Agarro-o, prendo-o colado a mim, na tentativa de eternizar o amor. Percorro o cabelo com a mão. Cheiro-o. Digo-lhe que o amo e que é o amor da minha vida. Olho para ele e peço ao meu coração que tire fotografias sem parar. Faço as minhas orações com a convicção do silêncio e do amor que sinto. Peço protecção e saúde para ele. Peço saúde e a capacidade de fazer dele uma criança feliz, um adulto seguro e consciente. Uma pessoa boa!
Ontem perdi-me no abraço do meu filho. Não porque alguma coisa tenha mudado em mim. Mas sim porque vejo o mundo a mudar todos os dias.
Ontem perdi-me no abraço do meu filho e orei pelos que partiram. Pedi por todos nós, que ficamos. Chorei de felicidade por poder perder-me mais uma noite no abraço do meu filho. Chorei de tristeza pelas balas, pelos explosivos, pela fome, pela maldade, que se tornam a "normalidade" dos nossos dias.
Ontem perdi-me no abraço do meu filho e fiquei sem palavras... Não quero que a angústia e o medo tomem conta de mim e da minha vida. Não quero mostrar a tristeza ao meu filho. Mas... Ontem perdi-me no abraço do meu filho... 

terça-feira, 22 de março de 2016

Porquê?

Porquê? É a única pergunta que me ocorre fazer hoje. Porquê?
Não! Isto não é uma questão de religião ou de Deus. Isto não é uma questão de nacionalidade. Isto não é uma questão de côr. Isto é maldade!! Isto é uma questão de homens maus, que se juntam e procuram o mal. Matar inocentes não é, nem poderia ser, mais do que violência gratuita. 
Porquê?
Não entendo! 
Este é um dia triste. Este não é o mundo que sonhei para o meu filho. Este não é o mundo que quero para mim.
Porquê?
Parece que perdi o chão. Parece que perdemos tudo...
Mas porquê??

sexta-feira, 11 de março de 2016

Presidente de todos

As notícias esta semana em Portugal resumem-se à tomada de posse do novo Presidente da República, Prof. Marcelo Rebelo de Sousa. Estou a adorar! Tudo! Chamem-me o que quiserem, mas acho que estes acontecimentos oficiais só fazem sentido se incluírem a população e se forem organizados a pensar nas pessoas.
Gosto da forma ligeira e desprendida com que o novo Presidente está a gerir os cumprimentos, as assinaturas, os discursos. Gostei que tivesse havido um concerto no dia da tomada de posse. Gostei que estivessem presentes crianças que provavelmente se lembrarão sempre desse momento. Gostei que tivessem sido distribuídas mantas vermelhas e verdes para combater o frio da noite de Março. Ao contrário de muitos, gostei da Mariza a cantar o hino. Gostei do telefonema que Marcelo fez hoje para a Rádio Comercial. Aliás, adorei! Hoje o Presidente da República está no Porto. Decidiu "descentralizar" esta tomada de posse e terminar as cerimónias no Porto, esta cidade que me tira o fôlego e me enche de orgulho, pela beleza, pelas pessoas, pela história.
Pela primeira vez em muito tempo vejo entusiasmo da população em geral no que diz respeito a alguma coisa relacionada com política e instituições. E pela primeira vez em muito tempo vejo isso como positivo. Uma luz ao fundo do túnel, que me permite acreditar que afinal as instituições podem funcionar como pontes com a população em geral! Mantenho a esperança no futuro deste meu país como um todo, onde o que nos une é, e será sempre, muito mais do que aquilo que nos separa...

segunda-feira, 7 de março de 2016

Super...

Estive a ler os meus textos do início do ano passado e parece que o tempo é o que mais preciso nesta vida. Efectivamente, queixava-me de falta de tempo para fazer as coisas que mais gostava ou que mais precisava. E hoje, passados 366 dias, queixo-me da mesma coisa.
 
A vida "engole-nos" de tal forma que quando nos apercebemos já passou, já foi, não volta mais. A organização é "meio caminho andado" para ter mais tempo. E eu até me considero uma pessoa organizada, mas parece-me que os meus minutos passam demasiado depressa para tudo o que quero e preciso fazer. Vejamos então: sou mulher, cônjuge, mãe, empregada de uma empresa, escrevo umas coisas no casulo e na sua página de facebook, sigo religiosamente umas séries e faço as respectivas reviews para o site Serieworld. Mas além de tudo isto, preciso de tempo para ler (os livros que gosto e os que me informam), para recomeçar o meu exercício, para passear com os meus, para viajar, para escrever fora do casulo... A verdade é que tem sido difícil conciliar isto tudo. Não só porque o tempo não chega, mas porque o tempo que dedico aos meus tem obrigatoriamente que existir e ser de qualidade. Aliás, perco-me no tempo com o little P., que me deixa mais apaixonada por ele a cada segundo que se esgota. Este é definitivamente um amor que ultrapassa a realidade, e que não quero perder, nem na minha imaginação. As suas conquistas são as minhas também e esse é o melhor tempo que eu tenho...
 
 
Ando a "dar voltas e mais voltas" para conseguir fazer tudo bem, mas não estou a conseguir. Não sou, de facto, uma super-mulher. E, como a minha condição familiar e o meu emprego são o mais importante, tenho acabado por sacrificar aqui o casulo, apesar da listagem interminável de temas que gostava de partilhar convosco. Prometo que no facebook vou tentando manter-me activa, e prometo também arranjar uma forma melhor de organização, de forma a conseguir vir aqui mais vezes... Não desapareci!
 
Até já!

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Em choque. Mantenho esperança no futuro??

A semana passada foi consideravelmente pesada para mim. Problemas e mais problemas para resolver à distância (estive em Sesimbra de segunda a quinta, em trabalho), um filho doente à distância (da mãe e do pai, já que ficou doente quando ambos estavam ausentes), que mesmo sendo lindamente tratado pelos maravilhosos padrinhos, não conseguia livrar-me da dor no peito que só passou no momento em que voltei a abraçá-lo. À chegada, mais problemas para resolver e um peso de  uns 10 anos de envelhecimento precoce para tratar, que ficou como marca desta semana... Mas foi também uma semana negra para todos nós... Notícias de uma mãe que entra pela água dentro com as filhas pequenas e esse acto leva à morte das crianças ou de uns pais que vão para o Casino e deixam a filha sozinha em casa à noite e a filha acaba morta depois de cair do 21. andar do condomínio de luxo onde têm residência, são suficientes para nos deixarem a pensar no estado do mundo, no caminho que andamos todos a percorrer.
Sinceramente, não quero julgar. Não faço ideia do que terá passado pela cabeça daquelas pessoas. Mas quando decidi ter um filho, assumi comigo e para comigo uma responsabilidade. A responsabilidade do amor, do carinho, da atenção, da protecção... Habitualmente digo que sou escrava das rotinas do meu filho. Ninguém me obrigou a isso e, como tal, não me queixo. Faço-o porque ele precisa, porque é melhor para ele e, como tal, para nós todos!
Um filho não é um objecto descartável. Um filho não é um entrave. 
Estas notícias deixam-me em choque. Quando uma criança chora eu fico aflita. Quando o meu filho chora eu fico ansiosa. Imaginar o que estas três crianças choraram por auxílio naqueles dias fatídicos deixa-me muito transtornada. Considerar que isso é normal ou desculpável ultrapassa os limites! 
Devo manter a esperança no futuro e na humanidade??

domingo, 7 de fevereiro de 2016

workshops parentalidade positiva

Na sexta-feira estivemos num workshop de Parentalidade Positiva na escola que o Pedro frequenta. Este foi apenas o primeiro de muitos que vão decorrer durante os próximos meses, com variadíssimos temas. Este foi sobre a "imposição de limites" e o "ignorar".
Já vos disse, eu sei, que adoro o Génios em Marcha. E este é apenas um dos motivos... A procura de novidades, a procura de formação, a procura de ajuda. Nenhum de nós nasce ensinado. Ser mãe e pai é uma das tarefas mais dificeis e exigentes que existe. E, assim, qualquer ajuda deve ser aproveitada!
Claro está que nestas coisas nem todos os pais participam: ou pelo custo (que não me parece ser o caso aqui, já que é o equivalente a um maço de cigarros por mês...), ou pela falta de tempo, ou simplesmente por acharem que não precisam (este é o ponto que me deixa mesmo triste e com pouca esperança no futuro!). Acredito que todos podemos aprender mais e fazer melhor. Acredito piamente que a troca de experiências é útil e, por isso mesmo, pretendo continuar a frequentar estes workshops e todas as actividades que o Génios em Marcha proponha aos pais. Juntos somos melhores pelas nossas crianças!
 
Claro está que não me canso de agradecer. Sou cada vez mais grata às pessoas que passam o dia com o meu filho e que ele, visivelmente, adora! Vocês são o motivo dos meus dias tranquilos! Obrigada!
 
P.S. Como não ter vontade de aprender mais e escrever apontamentos quando nos oferecem cadernos assim???

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Séries e mais séries... Vício!

Quando surgiu o projecto SERIEWORLD, o Nuno (que foi quem me convidou para este projecto) falou-me logo de um texto sobre isto. Claro que se foi adiando e adiando, até hoje! O desafio era voltar ao passado e descobrir qual teria sido a série que me teria tornado uma viciada. O que fez essa série ser especial? O que me atraiu? O que me fez esperar semana após semana por mais um episódio?

A Grey's Anatomy é a série que acompanho há mais tempo. Gosto porque gosto. Achava graça às pessoas que começaram, às que cresceram, às que foram desaparecendo. Cada episódio é uma história, mas cada episódio é mais um degrau da série na sua globalidade. Já estamos na temporada 11 e não me cansei ainda. Quero que continue, porque sinto que faz parte da minha vida. Gosto da acção, das histórias, da vida que mostra.

Há séries que marcam um determinado tempo. A Revenge, por exemplo, deixou-me vidrada na primeira temporada. Adorava as imagens dos Hamptons e o guarda-roupa. Que roupas maravilhosas (chamem-me fútil...).  Na segunda já me aborreceu. Ainda vi a segunda, mas na terceira perdi mesmo a paciência. Descobri há pouco tempo que estava a passar a quarta temporada na Fox Life e tenho visto uns episódios só para me entreter, mas chego sempre à conclusão que é daquelas séries que devia ter terminado no máximo ao fim de duas temporadas!

Também vi como uma louca a Private Practice. No fundo esta série começou como um "apêndice" da Grey's Anatomy, já que tudo gira em torno da Allison, que sai de uma para criar outra. No entanto, esta série ganhou vida própria e transformou-se num vício. Aqueles "casos" que todos tiveram com todos (à semelhança do que aconteceu durante várias temporadas na Grey´s Anatomy e continua a acontecer, mas em menor escala) e tudo o que se desencadeava a partir daí. Posso até confessar que o episódio que mais me comoveu até hoje, de todas as séries que já vi, é desta série. Chorei baba e ranho quando a Amelia (que hoje está na Grey's Anatomy...) teve o seu filho. Nunca viram? Shame on you!!

O que é um facto é que se continuar a viajar para o passado, lembro-me de Criminal Minds (que continuo a ver de vez em quando, já que o meu marido é fã), CSI, Prison Break, Baywatch (sim, via isto...), Knight Rider, MacGyver, Mission: Impossible (que só chegou à televisão portuguesa quando eu já tinha idade para ver...), Beauty and the Beast (com a Linda Hamilton. A minha mãe adorava)...

A verdade é que as séries fazem parte da minha vida. Atrevo-me a dizer que fazem parte das nossas vidas. Há algumas que são uma desilusão (a Quântico, por exemplo, que começou em 2015 foi uma delas. Vi os primeiros episódios com entusiasmo, mas já deixei de ver... Não é possível que uma série estruturada para 12 ou 13 episódios consiga sobreviver com a mesma qualidade durante 22 ou 24. Arrastar a trama por tanto tempo leva ao desinteresse!). E há outras que são uma surpresa. Não temos expectativas, mas ficamos "agarrados" a elas. É o caso de How To Get Away With Murder, que me deixa, sempre que termina um episódio, a palpitar de ansiedade pelo próximo episódio. A história é tão cativante e desenrola-se de uma forma tão inesperada, que jamais conseguiremos adivinhar o episódio seguinte. Surpreendente é o adjectivo que melhor a qualifica!

E vocês? Gostam de séries? Já visitaram o site SERIEWORLD?

Mais vale tarde...

Em Novembro foi o dia Nacional do Pijama. Como escrevi aqui no casulo, este é sempre um dia muito especial. Mais uma vez o Porto Canal fez uma reportagem na escola do Pedro e, como apareci nessa reportagem (que podem ver aqui), várias pessoas me disseram que gostaram do meu batom... Fiquei de dizer qual era, mas nunca mais o fiz. 
Assim, mais vale tarde do que nunca e... Espantem-se, é uma pechincha.
 
Durante anos os únicos batons que usei eram nudes. Cores suaves, sem brilhos. Quase do tom do próprio lábio. O meu favorito foi o "Rose Tea" da Estée Lauder durante muito tempo (perdi a conta ao número de batons desta cor que tive). Mas há menos de um ano, decidi experimentar cores mais fortes para os lábios (a Joana da Mac do El Corte Inglès já tinha tentado uma maquilhagem com lábios vermelhos, mas na altura odiei...). O que é que eu pensei? Vou comprar uns batons baratos e experimentar. Se não gostar não deito uma fortuna ao lixo...
 
Assim, este que usei neste dia da reportagem é um batom da kiko. É um Luscious Cream - Creamy Lipstick e a côr é a 510 (Sensual Red). O lápis que usei é o Automatic Precision Lip Liner na côr 505 (Red).



 


Tenho um outro vermelho, de longa duração. A côr é muito bonita também. É um Unlimited Stylo na côr 06 (Poppy Red).



As texturas são completamente diferentes. O primeiro é muito cremoso e o segundo, por ser de longa duração, seca um bocadinho mais os lábios. Mas são os dois muito bonitos. Posso finalmente comprar um batom vermelho caro. Não vou arrepender-me!!

sábado, 9 de janeiro de 2016

A borboleta está generosa... Giveaway

Já tinha prometido em Dezembro. Mas como não consigo chegar aos calcanhares do Pai Natal, resolvi aguardar a melhor altura para "entrar em campo" e fazer este giveaway.

Este casulo tem-me dado alegrias e, a verdade, é que o tempo que passo aqui é sempre tranquilo e bem disposto. Como nada seria possível sem as pessoas que me seguem, que fazem like, que comentam ou que partilham, aqui estou eu para agradecer.

Assim sendo, terão um conjunto de quatro maravilhosos produtos, sendo que apenas um é para o sexo feminino. Os outros podem ser partilhados e, como tal, desafio os elementos masculinos do casulo a participarem também. Vamos a isso?


1. Como sabem, sou apaixonada pela Ach Brito. Não conhecem? Então andam a perder um mundo extraordinário de sabonetes, cremes, ambientadores, made in Portugal. Já não passo sem estes sabonetes no meu banho.


2. Ageless. O segredo da juventude em 2 minutos. Já vos falei deste produto no casulo. E se querem ficar sem rugas e ter uma pele perfeita em pouco tempo, isto é o que vos faz falta. Ora espreitem este vídeo.


3. Um dos cremes hidratantes de corpo da marca Cien. Já vos tinha confessado há algum tempo que tinha ficado fã destes cremes (aqui). Há de argão e de mel e quem vencer escolherá qual dos dois quer receber. Parece-vos bem?


4. Máscara de pestanas Pretty Volume da Flormar. Este é o único que julgo ser apenas para as meninas. Os meninos podem oferecê-lo, caso vençam o giveaway. Ou então usem-no. Sou uma mente aberta!!



E agora perguntam vocês: "como posso ganhar?"
Fácil, fácil!
1. Já conhecem a nossa página de facebook? Não? Estão à espera de quê? Vão lá fazer "Gosto", sim?
2. Este texto vai ser publicado nessa mesma página e, nesse mesmo post (única e exclusivamente no primeiro post em que este texto será publicado e o giveaway lançado), deverão identificar 3 pessoas.
3. Só poderão fazê-lo uma vez por dia.
4. Partilhar a página ou Post em modo público.
5. O sorteio durará até às 23.59 de Portugal Continental de dia 30 de Janeiro.
6. Será encontrado o feliz contemplado através do sistema random.org.
E acho que é tudo!
Boa sorte!