quarta-feira, 31 de março de 2010

Palavras ao vento?

Há uns dias alguém escreveu no facebook sobre cartas de amor. Aquelas palavras escritas em papel para se guardarem para sempre, para rasgar ou queimar, dependendo das circunstâncias.
Como dependente incondicional das emoções que as palavras podem revelar, criar, provocar, confesso que adoro declarações escritas, implícitas ou explícitas. Mas, é verdade que os tempos evoluem, as mentes ficaram verdes e, como tal, o uso indiscriminado de papel é condenado. Como tal, não, não espero que os CTT passem a ter um fluxo anormal de correspondência, mas espero que todos se lembrem que têm outras formas de deixar registados sentimentos.
Enviem mails, enviem sms, enviem mms, enviem mensagens privadas nas redes sociais em que participam, criem um blog e façam dele um diário. Enfim... Escrevam! Registem os sentimentos.
Pelo menos um dia, poderão recordá-los, pensar sobre eles, aprender com os erros! E não serão palavras ao vento...
Beijos e ron rons lunares

terça-feira, 30 de março de 2010

15 de Março - o dia em que tudo começou

Eram sensivelmente 14h30m quando recebi a mensagem. Tudo aconteceria a partir deste momento. O acontecimento que marcaria as nossas vidas para sempre estava prestes a dar-se. Passado pouco tempo comecei a minha viagem de regresso. Queria estar por perto. Liguei o rádio. Não me lembro qual era a música. Mas lembro-me que comecei a chorar. 90 km com lágrimas nos olhos. Eram de felicidade, de medo, de ansiedade, de expectativa! De repente as comportas das emoções abriram e eu não tentei impedir!
Depois recebi o telefonema. O MATIAS tinha finalmente nascido... O meu coração disparou. Mas nada se compara ao que senti no momento em que vi a minha irmã e o Matias juntos pela primeira vez. É demasiado para descrever...
E agora, amigos, preparem-se para o anúncio oficial: ESTOU APAIXONADA PELO MATIAS!!!
Desculpem a minha ausência, mas o pouco tempo que tenho livre é para fazer o jantar para a mana e cunhado e, simplesmente, olhar para o Matias. Porque quero memorizar cada traço do seu rosto. Cada expressão. Cada sorriso e cada choro. Quero que aperte os meus dedos. Quero que olhe para mim como se entendesse tudo o que eu lhe digo. E cada segundo que passa é precisoso...
Estou feliz!
Beijos de Borboleta

sexta-feira, 12 de março de 2010

Tempo

Ontem chamaram-me a atenção para o facto de me andar a "baldar" à escrita no meu casulo seguro. Com toda a razão...
Não, o Matias ainda não nasceu (o que me enerva profundamente e me deixa ansiosa). A realidade é que não tenho tido tempo. Não o tempo medido em minutos. Não tenho tido o tempo emocional necessário para escrever. Porquê??? Sei lá! A chuva, o cinzento do céu, o frio, o vento deixam-me em tal estado que fico sem vontade de fazer até o que mais gosto, como escrever, por exemplo.
Felizmente esta semana vi o sol. O céu ficou azul. Acordei com pássaros a cantar na minha varanda. Senti o calor típico da hora de almoço antes de voltar a arrefecer. E... Tem sido maravilhoso fazer-me à estrada com os óculos de sol na cara :)!! Mais?? Haveria muito mais para contar. Muito mais para dizer sobre o sorriso que voltou a mim, mas não tenho tempo. Desta vez não o tempo emocional (porque esse, aparentemente voltou iluminado e feliz), mas o tempo dos minutos... Tenho muita coisa para fazer!!!
Beijooooooooooooo de borboleta