quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Ano Novo?

Quero que o ano se "feche" no dia 31. Que a vida faça "stop". Que as mágoas e as tristezas se apaguem. Que as lágrimas sequem. Que as dores desapareçam. Quero começar do "zero" no primeiro dia do ano. Quero fazer "tábua rasa" e nascer dia 1 de Janeiro...
AHAHAHAHAHAHAHAHAH
Mas não era a mesma coisa, pois não???
Afinal, o que seria feito das minhas memórias, dos meus amores e desamores, da minha felicidade acumulada, das minhas rugas trazidas por tantas emoções vividas, sentidas, pensadas???
Pois bem, cheguei à conclusão que o ANO NOVO é apenas uma data que me permite ter uns dias de descanso, fazer umas arrumações, programar uma festa e... Continuar a sonhar!
Assim, sonho com o Verão. Sonho com a felicidade dos meus amigos e a minha também (será egoísmo?). Sonho com o mar e a areia. Sonho com as gargalhadas do Matias quando olha para mim. Sonho com um dia tranquilo quando um livro é a única companhia. Sonho com viagens infindáveis porque jamais se esgotarão os destinos que quero conhecer. Sonho com massagens nos pés. E nas costas. E nas mãos. Sonho com um dia sem problemas para resolver. Sonho com dias sem telemóvel. Sonho com convívios alegres e saudáveis. Sonho estar rodeada apenas por aqueles que vêem luz quando olham para mim. Sonho com amor e paixão. Sonho contigo, comigo, connosco. Sonho com pipocas fora do cinema. Sonho com farturas numa festa popular. E com festas. Sonho com provas de vinhos. Sonho com uma vida simples, onde aquilo que é mais importante é o bem-estar, a harmonia, o respeito, a gratidão, os sorrisos e a mão que nunca nos larga. Sonho, enfim, ser feliz. E isso acontece todos os dias. Porque existe pôr-do-sol e existe lua todos os dias!
Beijos e ron rons lunares,
Borboleta

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Chega

Chega! Chega de cansaço e de insónias! Chega de hipocrisia! Chega de tristeza! Chega de saudade! Chega de amargura! Chega de insensibilidade e de maldade! Chega de arrogância! Chega de mentira! Chega de não acertar no euromilhões! Chega de solidão! Chega de problemas! Chega de stress e de ansiedade! Chega de angústia! Chega de ingratidão! Chega de discussões! Chega de más companhias e de egoísmo! Chega de esquecimento e de falsidade! Chega de lágrimas para quem não merece sofrimento! Chega do próprio sofrimento! Chega de desculpas para não estar presente! Chega de desculpas para a indiferença! Chega de má música, mau vinho e lugares feios! Chega de ruas sujas! Chega de abandono! Chega de mau gosto e de falta de educação! Chega de pessoas que acham que o dinheiro está acima de tudo! Chega de narizes empinados (incluindo o meu)! Simplesmente CHEGA!!! Sei que é difícil deixar um ponto final acabar com o que é mau, triste, angustiante. Há dias em que parece impossível que a luz apareça, tal é a escuridão.
Mas eis que algo nos faz dizer CHEGA! BASTA!



O quê?


O amor! O amor de um adulto. O amor de uma criança. O amor apaixonado de quem nos quer e deseja. O amor inocente, sincero e transparente de um bebé. O amor de quem nos escolheu para a vida. O amor de quem não nos escolheu, e que ainda assim nos ama... E assim... Surgem os momentos de felicidade que nos fazem sorrir! Aqueles momentos em que sabemos o que queremos, temos noção de que não estamos sozinhos e que tudo é possível! Aquele minuto que eterniza um sorriso e nos enche a alma e o coração!


Apeteceu-me escrever isto... Porquê? Porque sinto, porque sou sensível. Porque amo e sou amada. Porque vivo mais momentos de felicidade do que de infelicidade e, por isso, considero-me uma pessoa feliz. Porque sinto que posso dar. Porque sou agradecida pelo que recebo! Porque todos podem considerar-se felizes. Basta dizer CHEGA!

http://www.youtube.com/watch?v=guMek3_D6ls

Beijos e ron rons lunares (hoje tinha que deixar uma lua cheia...),
Borboleta

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Nas teias da ignorância

Nem sempre as férias nos deixam tempo disponível para fazermos o que mais gostamos. Nem sempre nas férias nos apetece fazer aquilo que fazemos sempre. E eis que se passou mais de um mês desde o último desabafo no meu casulo.
Hoje apetece-me escrever sobre um tema sério (apesar de considerar todos os temas sobre os quais escrevo sérios...), sobre uma conversa que tive nas férias, e que me deixou irritada e estupefacta ao mesmo tempo: PRECONCEITO!!!
Pois bem, estava eu num belo dia de verão na praia, deitada, de olhos fechados, a conversar com uma amiga enquanto sentia o sol a bronzear a minha pele, bem relaxada, quando a conversa enveredou para as orientações sexuais de cada um e para a adopção por casais homossexuais. Ouvi qualquer coisa como "tenho dificuldade em aceitar como possível a adopção de uma criança por parte de um casal homossexual! Nós somos, em parte aquilo que os nossos pais são. E faz falta a figura de uma pai e de uma mãe!"

Abri os olhos, sentei-me na toalha, inspirei e pensei "Isto vai ser lindo! Não me faltava mais nada a meio das minhas férias... Falo? Calo-me?" Obviamente tinha que falar. E logo eu que 1. Não consigo estar calada. 2. Acredito que se todos mudarmos o que conseguirmos no nosso mundo pequeno, o mundo grande poderá vir a tornar-se melhor! E foi assim que começou.


"Vamos por partes: O que é a adopção para ti?" (E, por favor, meus amigos, façam esta pergunta a vocês mesmos. Questionem os vossos amigos. Verão que nem sempre a resposta será a mesma. E seguramente serão surpreendidos com algumas ideias.) Eu não deixei que a minha amiga respondesse. Estava como que hipnotizada. E depois de começar já era impossível parar. "A adopção é uma fonte de uma relação jurídica familiar" (bem me parecia que o curso de direito havia de me servir para alguma coisa, especialmente durante as férias, na praia...) "A adopção permite que se estabeleça um vínculo entre duas pessoas, independentemente dos laços de sangue. Tal pode acontecer por inúmeras razões, mas aquela que mais realça a importância desta figura jurídica, é o facto de existirem crianças institucionalizadas, abandonadas, vítimas de maus tratos, cujas famílias não tinham capacidade (física, financeira, emocional) para lhes conceder uma vida digna, uma vida de criança, afinal. E se assim é, que sentido faz recusar a possibilidade de uma criança ter uma família? A adopção NÃO É o último meio de um casal ter um filho. A adopção não faz sentido se fizermos cruzes num formulário sobre idade ou características físicas de uma criança como se de um jogo de euromilhões se tratasse. A adopção é um meio de uma criança passar a ter um lar. A adopção é a única forma que existe de inúmeras crianças terem uma família, sendo que família é amor, cuidado, atenção, educação, transmissão de valores e princípios, orientação, apoio, ternura, carinho... E, acredites ou não, todas as crianças no mundo precisam da mesma coisa: AMOR. E o amor não se mede pela cor, pela orientação sexual, pela religião, pela cor dos olhos, pela idade. O grande erro é olhar para a adopção com os olhos de um adulto. Porque nenhuma criança é preconceituosa quando nasce, nem quando lhe oferecem amor. A adopção só funcionará enquanto instrumento quando for analisada através dos olhos de uma criança. Incluindo pelos adoptantes. Porque só assim deixarão de ser feitas as cruzes do euromilhões."

Inspirei! Havia ainda tanta coisa que tinha que ser dita...

"E nós somos aquilo que os nossos pais são? Que tipo de preconceito é esse relativamente aos homossexuais? Se fosse como estás a pensar, não haveria nenhuma outra orientação sexual possível, porque todos nascemos de uma relação heterossexual. Achas mais fácil a uma criança viver até aos 18 anos numa instituição (sendo que considero que as crianças estão bem melhor numa instituição do que numa casa onde são negligenciadas e mal tratadas) do que numa casa, onde poderá ter tudo o que merece, só porque os adoptantes têm uma orientação sexual diferente da tua?? Então imagina um cenário. Duas pessoas homossexuais. Um deles ou ambos têm filhos de uma relação heterossexual anterior. Deixa de haver família? Passa um pai ou uma mãe a ser "mau pai" ou "má mãe" apenas porque passa a ter uma orientação sexual diferente? A família existia e continua a existir, não só pelos laços biológicos, mas porque provavelmente os membros dessa família vão continuar a cumprir com as funções sociais que o Estado e todos nós esperamos de uma família equilibrada, tão essencial a uma sociedade organizada. E se assim é, qual é afinal o problema de uma adopção por parte de um casal homossexual? Nós esperamos que as instituições protejam as crianças. Não só enquanto estão institucionalizadas, como quando são entregues a uma família. Os adoptantes devem dar provas da capacidade de "ter um filho", antes, durante e depois da adopção. E, se tal acontecer, vamos ter crianças felizes hoje. Adultos equilibrados amanhã. Os fracassos e os sucessos pessoais acontecem independentemente da orientação sexual das pessoas. E, o fim não acontece com a adopção. A adopção é apenas o início!!"

Uff... Isto não está fácil...

"E é certo que me faltaria a figura da minha mãe e a figura do meu pai. Porque tive um pai e uma mãe fabulosos que fizeram de mim uma criança feliz e me abriram o caminho para o que sou hoje. Mas será que uma criança abandonada ou maltratada tem necessidade dessa mãe ou desse pai???"

Amigos do meu casulo, assim passei uma tarde na praia. Não, não tenho as respostas para tudo, mas pelo menos questiono. Os outros, as instituições, a mim mesma. Sem tabus, nem preconceitos. Na vida existem sempre vários caminhos. Nem sempre conseguimos ver todas as possibilidades. Neste caso, há caminhos vedados pelo preconceito, familiar, educacional ou religioso. Sempre ignorante...

Beijos e ron rons lunares,
Borboleta

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Tradições? Superstições?


Na última passagem de ano, fazendo jus a uma tradição (ou será superstição??) brasileira, que se alastrou a Portugal (e não é a única...) vesti uma lingerie da cor do desejo que predominava na minha cabeça para 2010. Além disso, há uma semana a minha pulseira dos desejos de S. Salvador da Bahia também rebentou (depois de 2 anos e 8 meses... Uff! Estava a ver que não acontecia!). E agora?? Ficarei eu à espera que o desejo da lingerie se realize? Ficarei eu à espera que os desejos da pulseira, que entretanto atirei ao mar na sétima onda, se realizem também???

É caso para dizer SIIIIIIIIIIIIIIM!!! E, amigos do meu casulo, é caso para dizer também que já estão a realizar-se!! Nos primeiros 6 meses deste ano a minha vida deu voltas e mais voltas, deixou-me tonta muitas vezes, mas finalmente o universo, a lingerie, o S. Salvador da Bahia, ou seja lá quem for, lembrou-se de mostrar-me um caminho magnífico e feliz! Não é um caminho fácil, mas é perante as dificuldades que nos fortalecemos e criamos laços que jamais deixarão de existir!!!

Por isso, aconselho vivamente as pulseiras, a lingerie colorida e, principalmente a crença. Porque eu sempre acreditei que tudo na minha vida seria bom e... Consegui!!! E não se esqueçam, nós conseguimos tudo, se quisermos! Palavra de Borboleta!!! :)

Beijos e ron rons lunares!

Nota: A magnífica fotografia das pulseiras de S. Salvador da Bahia foi retirada da net. Qualquer violação de direitos de imagem é totalmente involuntária pelo que a situação será imediatamente corrigida mediante solicitação. Obrigada ao fotógrafo!!!

domingo, 13 de junho de 2010

Invisível ou talvez não

Sexta-feira. Jantar cá em casa. Convidados: irmã, cunhado e Matias (como é óbvio), um primo inteligente e perspicaz (características bem presentes na família Matos...) e a sua namorada, uma cidadã polaca que fala melhor português que muitos portugueses que eu conheço. Sim, com sotaque, mas gramaticalmente perfeito.
E eis que eu disse "acho que hoje vou beber mais que o habitual. Pode ser que consiga dormir. Afinal de contas, quase não dormir há 3 semanas está a acabar comigo!"
E o meu querido primo perguntou "Prima, e porque não dormes há 3 semanas?"
Eu apenas sorri, mas é claro que a minha querida maninha, fez uma pergunta bem pertinente e algo irónica "O que achas que consegue tirar o sono a uma mulher?"
Senti o olhar azul transparente directo do meu primo nos meus olhos. E pude constatar a inteligência e a perspicácia dele, mais uma vez, porque a resposta foi "Um retrato bem feito!!"

E é verdade!! Não, não é o retrato em si, mas o gesto de quem me ofereceu. Porque as coisas mais simples conseguem tocar o coração até daqueles que são menos sensíveis (não que eu me considere insensível, mas...). Uma flor ou um ramo. Um retrato ou uma fotografia. Uma mensagem ou um telefonema. Uma palavra ou um discurso. Um plano para amanhã ou um sonho para a vida. Enfim, e isto é o que se vê. Porque eu acredito que "o essencial é invisível aos olhos" e sim, estou feliz pelo que é invisível!!!

Beijos e ron rons lunares da borboleta colorida :)

domingo, 30 de maio de 2010

A Bela e o Monstro

Num mundo em que a aparência é valorizada desde cedo, em que o aspecto físico parece ser o mais importante em todas as vertentes das nossas vidas (profissional, emocional, familiar...), alguém me recordou a história "A Bela e o Monstro". Foi então que comecei a pensar sobre a possibilidade de duas pessoas se apaixonarem perdidamente sem a componente física. Como será que o processo a que vulgarmente chamamos "química" funciona quando uma é menos bonita, quando as pessoas não se conhecem fisicamente, quando o sexo é ainda um pormenor não concretizado???
É verdade que é difícil ver além dos olhos bonitos, dos lábios desenhados, do corpo musculado, das mãos perfeitas, da roupa que gostamos. Ainda assim, deixem-me que vos diga que VALE A PENA fazer um RX completo às pessoas.

Há pessoas muito bonitas por fora que eu não gostaria de ter na minha vida. E há pessoas em quem não consigo ver mais que a beleza fabulosa que expressam através da amizade ou do amor que nutrem por mim... E essas são lindas!

Gosto da história "A Bela e o Monstro". A história que mostra de forma abrangente que não interessa a beleza exterior, não interessa a classe social, não interessa o dinheiro, o carro ou a roupa que trazemos vestida. Gosto desta história porque me recorda diariamente uma frase que me disseram há mais de 2 anos numa fase de transição na minha vida: "Amar não é olhar nos olhos um do outro. Amar é olharem os dois na mesma direcção". Gosto desta história porque me fez voltar a sonhar...

Beijos e ron rons lunares da borboleta que quer ser a Bela para um grandioso Monstro... :)


Because Love always find a way...

segunda-feira, 24 de maio de 2010

A estrela lunar e a borboleta

Meus amigos,

Não resisto e vou publicar aqui um poema que me foi oferecido hoje, à meia-noite, por um amigo, escrito num livro que relata o ano de 1969 (lembram-se em que ano o homem foi à lua?). Cá vai "A estrela lunar e a borboleta" com um beijinho para ti, Zé Luís:

Um dia uma borboleta
Para a Lua voava,
Atropelou um cometa...
Que por ela passava.

Desculpou-se pelo sucedido
Continuando o seu caminho
Sempre no mesmo sentido,
Mas voando devagarinho.
Porque foi paciente,
O seu sonho concretizou,
Quando leve e docemente
Numa cratera alunou.

Era dia de seu aniversário.
Faltando-lhe a gravidade
Voou e dançou ao contrário
Ficando tonta de saudade.

Ao voltar, a prendada Tia
Apanhou uma estrela lunar
Para ao Matias dar alegria
Pendurou-a no seu lar.

A luz estrelar e a sua conjugada
São fontes da felicidade,
Será linda e iluminada
Sempre, até à eternidade.

Parabéns, um beijo Zé Luís :)

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Revelação

Três semanas depois sinto-me capaz de revelar a todos os interessados o que ando a fazer todas as Quintas, das 21h30 às 23h30. Quase apetece dizer "make an educated guess"...
DANÇAR, DANÇAR, DANÇAR!
Quem me conhece sabe como sou apaixonada por música, por ritmos, por aquilo que o corpo consegue dizer sem falar. Com um olhar, com um sorriso, com um gesto, com uma dança! E assim, decidi concretizar o sonho de uma vida e aprender o que me fascina há muito.
Posso dizer-vos que não é fácil. Posso dizer-vos que todas as semanas me questiono sobre a hipótese de ficar em casa e descansar, depois de tantos kms percorridos por esse Alto Minho fora. Mas... Vou. E vou porque transpiro e perco calorias. Vou porque passo 2h a sorrir. Vou porque me sinto a flutuar enquanto danço. Vou porque regresso sempre a casa com a sensação de renascimento. Adoro! Adoro! Adoro! E quando acaba, sinto sempre que podia recomeçar. Sinto sempre que seria capaz de dançar toda a noite, sem nunca sentir o cansaço de tantas noites mal dormidas, de tantos kms, de tanto calor, de tanto trabalho.
Moral da história?? Encontrem um passatempo que vos faça esquecer problemas, preocupações, tristezas, lágrimas, ironias da vida. Porque no dia seguinte até as dores musculares que possam sentir são acompanhadas de um sorriso, porque são fruto de um verdadeiro prazer. É tão fácil ser FELIZ!!! :)
Não vou conseguir tanto, mas vou conseguir chegar lá perto :):):):)
Experimentem... É libertador... Surpresa...
Percebem agora porque ando bem disposta??? :)
Beijos e ron rons lunares,
Borboleta

domingo, 11 de abril de 2010

Apetece-me...

Depois do doce de abóbora com nozes e canela, apetece-me falar de croissants, de amêndoas, de doce de tomate, de mimos, de abraços, de luz, de sol, de calor, de ritmo cardíaco inconstante, de chá, de scones, de vinho tinto criteriosamente escolhido, de marisco, de tremoços, de passeios à beira-mar, de lua cheia, de banhos de piscina durante a noite, de sair sem destino, de voltar a rir, de havaianas nos pés, de mãos dadas, de músicas improváveis, de surpresas agradáveis, de olhares indiscretos, de gelado, de mãos atrevidas, de lareiras apagadas no verão, de flores e de pétalas espalhadas, de velas sempre acesas, de um café saboreado, de roupa acabada de lavar, de um duche partilhado, das gargalhadas dos amigos ao telefone ou durante um jantar, do sorriso ternurento do Matias, das festas até de manhã cá em casa, de um livro viciante, de uma fotografia especial, de um lugar mágico que me transporta para o paraíso, da praia, da marca do bikini, de uma dança, de um concerto, de uma viagem de avião e outra de comboio, da minha família, do meu bolo de banana e do meu bacalhau com broa, do inesperado que me persegue, de pessoas boas e autênticas, dos meus saltos altos, dos meus cabelos ao vento, de uma noite bem dormida, do meu mau feitio ao acordar, do prazer que é tomar o pequeno almoço a olhar para o mar, do trabalho (o que tenho e o que gostaria de ter), de um cruzeiro, do S. João, de fogo de artifício e carros de choque, de sonhos estranhos, de paixões, de carros e motas, de vernizes de unhas, dos meus medos, de brincos e anéis, de chocolate suíço, da minha casa, de sms, do facebook, de borboletas, de uma tatuagem que não tive coragem de fazer, de um cigarro que me dá prazer fumar, de uma pulseira que teima em não rebentar, de coincidências...

Enfim, apetece-me escrever sobre tudo! Estou inspirada pela praia! Parece que tenho blog para mais uns anos... :)


E porque hoje me apetece ouvir esta música sem parar... Enjoy!

Beijos e ron rons lunares da borboleta

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Doce de abóbora com nozes e canela

Dou por mim a questionar determinadas opções da minha vida. Não porque me arrependa de alguma coisa que tenha acontecido, não porque me arrependa de algo que não tenha decidido fazer. Apenas porque é estranha a forma como sentimos e pensamos. O eu, os outros, as coisas, o ambiente!!

É estranho sentir saudades de algo que nunca tivemos. É estranho sentir saudades do que já nos fez sofrer um dia. É estranho gostar de quem não gosta de nós. É estranho não gostar de quem gosta de nós. É estranho querermos estar com pessoas que nem sempre nos merecem. É estranho não querermos estar com aqueles que nos desejam. Enfim, é estranho!! E por muito que tentemos racionalizar as nossas emoções, acabamos sempre por cair nos mesmos erros. Talvez porque não se pensem os sentimentos? Talvez porque seja impossível fazê-lo?

Habitualmente digo que sou uma pessoa de afectos. De emoções. Mas sou muito racional também. Há quem diga até que sou "fria"... (Grrrrr... Que horror!!!) O que me parece difícil de concretizar, e talvez por isso vão acontecendo nas nossas vidas estas "estranhas formas" de ser, estar, sentir e pensar, é o equilíbrio entre estas vertentes da vida. Como podemos saber se devemos pensar mais e sentir menos ou vice-versa num determinado momento ou perante um acontecimento?? E como fazê-lo? Alguém já encontrou o botão on/off?

Eu não! Provavelmente não vou encontrá-lo nunca. Mas sei, que à medida que os anos se sucedem e a vida passa, vamos ajustando, tal e qual a receita de um doce, talvez de abóbora com nozes e canela, as doses certas de razão e emoção...

http://www.youtube.com/watch?v=oQx6fkr9U1Y&feature=related (porque adoro esta música, esta letra, o Barry White... E sei que há mais alguém por aí que gosta também...)

Beijoooooooooo e ron ron lunar da borboleta

quarta-feira, 31 de março de 2010

Palavras ao vento?

Há uns dias alguém escreveu no facebook sobre cartas de amor. Aquelas palavras escritas em papel para se guardarem para sempre, para rasgar ou queimar, dependendo das circunstâncias.
Como dependente incondicional das emoções que as palavras podem revelar, criar, provocar, confesso que adoro declarações escritas, implícitas ou explícitas. Mas, é verdade que os tempos evoluem, as mentes ficaram verdes e, como tal, o uso indiscriminado de papel é condenado. Como tal, não, não espero que os CTT passem a ter um fluxo anormal de correspondência, mas espero que todos se lembrem que têm outras formas de deixar registados sentimentos.
Enviem mails, enviem sms, enviem mms, enviem mensagens privadas nas redes sociais em que participam, criem um blog e façam dele um diário. Enfim... Escrevam! Registem os sentimentos.
Pelo menos um dia, poderão recordá-los, pensar sobre eles, aprender com os erros! E não serão palavras ao vento...
Beijos e ron rons lunares

terça-feira, 30 de março de 2010

15 de Março - o dia em que tudo começou

Eram sensivelmente 14h30m quando recebi a mensagem. Tudo aconteceria a partir deste momento. O acontecimento que marcaria as nossas vidas para sempre estava prestes a dar-se. Passado pouco tempo comecei a minha viagem de regresso. Queria estar por perto. Liguei o rádio. Não me lembro qual era a música. Mas lembro-me que comecei a chorar. 90 km com lágrimas nos olhos. Eram de felicidade, de medo, de ansiedade, de expectativa! De repente as comportas das emoções abriram e eu não tentei impedir!
Depois recebi o telefonema. O MATIAS tinha finalmente nascido... O meu coração disparou. Mas nada se compara ao que senti no momento em que vi a minha irmã e o Matias juntos pela primeira vez. É demasiado para descrever...
E agora, amigos, preparem-se para o anúncio oficial: ESTOU APAIXONADA PELO MATIAS!!!
Desculpem a minha ausência, mas o pouco tempo que tenho livre é para fazer o jantar para a mana e cunhado e, simplesmente, olhar para o Matias. Porque quero memorizar cada traço do seu rosto. Cada expressão. Cada sorriso e cada choro. Quero que aperte os meus dedos. Quero que olhe para mim como se entendesse tudo o que eu lhe digo. E cada segundo que passa é precisoso...
Estou feliz!
Beijos de Borboleta

sexta-feira, 12 de março de 2010

Tempo

Ontem chamaram-me a atenção para o facto de me andar a "baldar" à escrita no meu casulo seguro. Com toda a razão...
Não, o Matias ainda não nasceu (o que me enerva profundamente e me deixa ansiosa). A realidade é que não tenho tido tempo. Não o tempo medido em minutos. Não tenho tido o tempo emocional necessário para escrever. Porquê??? Sei lá! A chuva, o cinzento do céu, o frio, o vento deixam-me em tal estado que fico sem vontade de fazer até o que mais gosto, como escrever, por exemplo.
Felizmente esta semana vi o sol. O céu ficou azul. Acordei com pássaros a cantar na minha varanda. Senti o calor típico da hora de almoço antes de voltar a arrefecer. E... Tem sido maravilhoso fazer-me à estrada com os óculos de sol na cara :)!! Mais?? Haveria muito mais para contar. Muito mais para dizer sobre o sorriso que voltou a mim, mas não tenho tempo. Desta vez não o tempo emocional (porque esse, aparentemente voltou iluminado e feliz), mas o tempo dos minutos... Tenho muita coisa para fazer!!!
Beijooooooooooooo de borboleta

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Porque os homens nao foram feitos para limpar frigoríficos, banheiras e quartos de banho

Meus queridos amigos, confesso que nunca tal tema me havia passado pela cabeça. A que propósito iria eu, num belo dia de sol e aborrecida com a vida, lembrar-me de escrever sobre o pequeno pormenor rotineiro "Porque os homens não foram feitos para limpar frigoríficos, banheiras e quartos de banho"????
Pois eu passo a explicar. Numa conversa "facebookiana" com um amigo de muitos anos (muitos mesmo), ele estava a contar-me que tinha passado o dia a limpar o anterior apartamento para poder entregá-lo nas melhores condições. Nada disto seria extraordinário, não fosse o facto de ele nem sequer ter forças para ir ao cinema, depois deste dia. E, na verdade, foi ele que me sugeriu este texto. E, como eu acho que os homens são bem capazes de limpar frigoríficos, banheiras e quartos de banho, tive que solicitar explicações extra para poder escrever sobre o tema... E cá vai, depois do rufar dos tambores... E porquê? E porquê? Porque os homens foram feitos para pendurar quadros, montar candeeiros, mobília do Ikea e beber cervejas. Ora nem mais... Elementar, não é?
Amigos do meu casulo, para mim isto é preocupante. Sabem porquê?? Se cá em casa, sou eu que limpo o frigorífico, as banheiras (e são demais) e os quartos de banho (e até aqui tudo bem, segundo o meu amigo), se fui eu que montei os candeeiros e a mobília do Ikea (e diga-se de passagem está tudo muito bem montado), restam os quadros e a cerveja para os homens!!!
Parece-me que está explicado o facto de não haver homem cá em casa...

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Memórias felizes

Hoje escrevo sobre sentimentos. É difícil, mas devo-o a mim própria.

As minhas memórias de infância e adolescência foram "filtradas" há muito por um acontecimento triste que me marcou: a doença do meu pai. Posso dizer-vos que uma parte considerável da minha vida (atendendo a que tenho 31 anos e o meu esteve doente 6 anos e meio) foi apagada do meu "baú" de recordações. Existem sombras de algumas coisas, mas nada nítido... Durante muito tempo lutei contra isto, sem que nunca nada me fizesse lembrar coisas simples e felizes...

Até hoje! Hoje uma simples música, que já ouvi tantas e tantas vezes, publicada no facebook pela minha irmã, para que eu ouvisse, provocou em mim um turbilhão de angústias, misturadas com gargalhadas, enternecidas com sombras que aos poucos foram ganhando formas. Hoje lembrei-me de coisas magníficas da minha infância. Quase senti na pele o que esteve tanto tempo escondido num labirinto. E hoje tive mais razões para me sentir feliz, segura, autêntica.
Hoje ouvi a voz do meu pai a contar-me histórias todos os dias antes de adormecer. Hoje senti um beijo terno de boa noite, diário, na minha testa. Hoje senti o beijo esquimó do meu pai. Hoje vi o olhar dele, perto do meu, quando me fazia sentir as suas pestanas grandes. Hoje ouvi uma gargalhada dele. Hoje senti a mão dele a apertar a minha. Hoje senti a cabeça dele encostada na minha, numa tarde de Domingo, deitados no sofá, a ver corridas de F1. Hoje vi o meu pai a ensinar-me a conduzir uma mota. Hoje vi o meu pai orgulhoso na minha promessa nos escuteiros. Hoje senti um abraço do meu pai, apertado, bem apertado, com medo de me perder. Hoje vi uma lágrima escorrer-lhe no rosto, quado teve uma conversa mais séria comigo. Hoje ouvi o meu pai cantar esta música...

E, sim, faz-me muita falta. Mas foi pleno, foi verdadeiro, foi equilibrado, foi cheio. Não posso pensar no tempo sem ele. Devo lembrar-me do tempo que tive. Porque foi, definitivamente, um privilégio ser sua filha. E nada, mesmo nada, poderá fazer-me sentir menos forte!!!
Por tudo isto, meus amigos que têm filhos, sobrinhos, afilhados, crianças que amam, mostrem-lhes todos os dias o quanto significam na vossa vida através de pequenos gestos, porque um dia serão as memórias desses momentos o melhor alimento da alma...

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Sem paciência

Ao "passear" no facebook, deparei-me com um grupo de fãs com o nome "sem paciência para pessoas complicadas" e apeteceu-me escrever sobre isso.
Porquê??
Porque ando sem paciência para pessoas complicadas. Porque ando sem paciência para problemas. Porque ando sem paciência para indecisões. Porque ando sem paciência para chatices. Porque ando sem paciência para stress. Porque ando sem paciência para intrigas. Porque ando sem paciência ... Simplesmente... Porque ando sem paciência!
Orgulho-me de ser uma pessoa "de bem com a vida". Orgulho-me de ser amiga de quem merece a minha amizade (e às vezes de quem não merece também...). Orgulho-me de ser independente, autónoma, alegre e feliz. Porém, esforço-me diariamente para isso!! Dá trabalho ser e estar assim. Na verdade, o mais fácil é ficar a pensar nos problemas. O mais fácil é deixarmo-nos absorver pela depressão que as dificuldades provocam. É difícil ultrapassar obstáculos, quebrar barreiras, tomar decisões, acalmar, ouvir... Mas, garanto-vos, VALE A PENA!!! E, por isso, ando sem paciência para o que é mau... Sorry, but that's the way it is!
Ron rons lunares da borboleta

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Intensidade

Para a Tula:
"O valor das coisas não está no tempo que duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis."
Uma das minhas frases favoritas! Uma das frases que tento ter sempre presente quando perco, quando sinto falta...
Nos últimos dias tive a visita de uma amiga. Uma amiga que ganhei por acaso (parece-me que é sempre assim, afinal!) e que desde então está presente na minha vida. Talvez nos tenhamos aproximado pelos momentos conturbados que ambas vivíamos na época em que nos conhecemos. Talvez estivesse escrito algures nos astros que tínhamos que ser amigas. Talvez haja um propósito ainda por descobrir. O que é um facto é que somos amigas e, apesar desta imensidão que nos separa (o oceano Atlântico), estamos presentes na ausência física.
Ontem ela regressou. E caiu um vazio em casa (que deixou de ter movimento durante o dia). Caiu um vazio na caixa íntima das minhas emoções (que sabe que não pode ter a cumplicidade do olhar e da gargalhada, nem a sinceridade das lágrimas sempre que são necessárias). E é então que chega a SAUDADE. Chega aquele sentimento que nos arranca o melhor que vivemos e nos impossibilita de rejubilar de alegria pelo que foi vivido.
Nada acaba aqui, hoje, para sempre. Foi feito apenas um "pause" físico. Ainda este ano tenciono reencontrar-me com ela e com outros amigos que não vieram desta vez e, por isso, não vou sentir saudade. Porque saudade sentimos daqueles que não voltaremos a ter junto de nós. E os amigos teremos sempre connosco.
Ainda assim, não resisto, simplesmente porque adoro:
As coisas vulgares que há na vida não deixam saudade.
Só as lembranças que doem ou fazem sorrir.
Há gente que fica na história, na história da gente.
E outras de quem nem o nome lembramos ouvir.
São emoções que dão vida à saudade que trago,
Aquelas que tive contigo e acabei por perder.
Há dias que marcam a alma e a vida da gente.
E aquele em que tu me deixaste não posso esquecer.
A chuva molhava-me o rosto gelado e cansado.
A ruas que a cidade tinha já eu percorrera
Meu choro de moça perdida gritava à cidade
Que o fogo do amor sobre a chuva há instantes morrera.
A chuva ouviu e calou o meu segredo à cidade
E eis que ela bate no vidro trazendo a saudade...

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Silêncio

"Não diga nada antes de ter a certeza que a sua palavra vale mais que o seu silêncio"


Esta é uma frase que li ou ouvi algures. Já não me lembro onde. Não me lembro quem disse ou escreveu. Sei que escrevi numa mensagem que não enviei. Ficou até hoje na pasta de "rascunhos" das sms no meu telemóvel. Hoje quando a encontrei pensei que seria um bom início para mais uma das minhas reflexões de casulo. Mas, lendo a frase, está tudo dito. Que mais posso eu acrescentar??
Mais do que saber falar, saber dizer as coisas certas, da forma mais correcta e no momento adequado, devemos saber estar calados.
O silêncio pode ser reconfortante, para nós e para os outros. As pessoas de quem mais gosto são aquelas que souberam ficar em silêncio ao meu lado. São aquelas que respeitaram o meu silêncio, quando nada mais tinha para dizer.
Foi nos mais profundos silêncios que melhor ouvi o coração (o meu e o dos outros) e foi com a luz do silêncio que melhor vi a alma de alguém através de um olhar!

Ron ron lunar e beijos de borboleta, com desejos de bom silêncio :)
http://www.youtube.com/watch?v=G1A_uSEjTIQ

sábado, 16 de janeiro de 2010

Sonhar e voar

Quando no último texto "sonhei", esqueci-me dos pesadelos da vida... Esta semana estive "enclausurada" uns dias em reunião. Mal tive tempo para contactar com o "meu" mundo. E estava sem paciência para o outro mundo... Pois bem, confesso que soube o que aconteceu no Haiti, mas não tinha visto imagens, nem sequer tinha noção da dimensão da catástrofe. Até que regressei ao mundo real (quando estou nestas reuniões parece que levantamos numa nave espacial e ficamos longe do real...) e vi as primeiras imagens! Amigos do meu casulo, enquanto simplesmente me lembro das imagens, enquanto vou buscá-las ao meu "disco de memória" arrepio-me com a tragédia. Quem poderá ficar indiferente às imagens dos corpos nas bermas das estradas? Quem poderá ficar indiferente aos gritos que se ouvem? Quem poderá ficar indiferente à deambulação pelas ruas (ou pelo que resta delas) de todo um povo que sobrevive a uma catástrofe "natural" (será que existe algo de natural em qualquer catástrofe??)?
Eu não consigo!! O que posso fazer, farei. Não posso pegar numa mochila e ir lá, mas posso fazer donativos, mediante as minhas possibilidades. Posso pegar em toda a minha fé (ou no que resta dela... Talvez...) e pedir por todo um povo (não sei se as minhas preces conseguirão tanto, mas tentarei reconciliar-me com Deus, senão por mim, que seja pelos outros). E posso melhorar o meu mundo...

Sou uma privilegiada. Tenho tudo. Casa, saúde, família, amigos, emprego, sensibilidade e tenho a possibilidade de fazer algo pelos outros. Todos temos. No início deste ano tomei a decisão de tornar-me voluntária numa instituição. E depois de regressada ao meu mundo real, a decisão está tomada. Esta semana mesmo será concretizada. Porque eu tenho TUDO. E posso dar um pouco do meu TUDO e ajudar a compor o nada que é a vida de alguém. O meu tempo é precioso, é um facto, mas uma hora ou duas da minha semana não farão falta. Organizar-me-ei. E faço-o porque sei que uma hora ou duas da minha semana podem fazer a diferença na vida de alguém. E não há nada como um sorriso no olhar de alguém. E é tão bom sentir que alguém fica feliz apenas porque nos vê...


Esta semana sonhei e tive pesadelos. Mas sei que os pesadelos também passam. Leva tempo, mas passam...


A minha missão?? Levar alguém a sonhar, a sorrir e a voar, como quem guia um papagaio...

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Sonhar

Esta noite sonhei mais que as outras... Esta noite sonhei por 365 noites que estão a chegar. Sonhei por mim e pelos outros. Sonhei por quem conheço e por quem não conheço. Sonhei pelos vivos e pelos mortos. Sonhei com alegria e nostalgia. Sonhei com vida e saúde. Sonhei com amor e amizade. Sonhei com sorrisos e gargalhadas. Sonhei com lágrimas de tristeza e felicidade. Sonhei com sol e mar. Sonhei com céu azul e nuvens brancas. Sonhei com brisas frescas em dias de calor. Sonhei com asas de borboletas coloridas. Sonhei com o arco-íris. Sonhei com gestos inesquecíveis. Sonhei com ternura e afecto. Sonhei com fé. Sonhei com esperança. Sonhei com viagens fantásticas. Sonhei com experiências avassaladoras, radicais ou não. Sonhei com paixão ou paixões. Sonhei com desejos secretos. Sonhei com trabalho e dinheiro. Aliás, sonhei com o euromilhões. Sonhei com lareira em dias de inverno. Sonhei com festas. Sonhei com a praia em dias frios. Sonhei com o pôr-do-sol. Sonhei com a lua cheia. Sonhei com música. Sonhei com dança. Sonhei com neve. Sonhei com gorros, luvas e cachecol. Sonhei com jeans e vestidos de noite.
Sonhei... Acordei e voltei a sonhar. Desta vez acordada! Uma parte da minha felicidade está nos meus sonhos. Os que já concretizei e os infinitos que tenho por concretizar...
Em 2010 sonho continuar a sonhar e desejo que todos sonhem também!
Beijo de BORBOLETA
I dreamed a dream...