domingo, 16 de abril de 2017

Duelo Argentino

Sempre que a Maxima da Holanda aparece, é certo que temos roupas elegantes e com cor. Diria que o seu sangue argentino trouxe imaginação ao reinado do país das tulipas! Mas agora Maxima não é a única argentina a "dar cartas" no mundo do Style. A primeira dama argentina, Juliana Awada, de quem já falei no casulo, é uma mulher bonita, elegante e habitualmente não brinca na hora de escolher o que vai vestir nas diversas ocasiões.

E eis que se encontram na Holanda, numa visita de estado. Vamos ver?

Visita à Casa de Anne Frank. 
Maxima: com a irreverência típica no estampado da saia, no chapéu e na cor da clutch.
Juliana: muito elegante num conjunto de vestido e casaco em tweed, em tons nude. 
Aqui ganha a Juliana! 0-1 

 

Vamos lá ver este. 
Maxima: adoro a cor. E não conseguimos ver o que traz por baixo do casaco, uma vez que a fotografia é lateral e o casaco está apertado. Não acho especial graça ao que traz no cabelo...
Juliana: clássico, elegante, vencedor. 
0-2

 

Neste terceiro look, confesso que não sei qual escolher. Acho que as duas estão muito bem. A Maxima está mais formal. A meia preta, a clutch metalizada e os brincos mais compridos conferem-lhe um look mais nocturno, de festa. A Juliana optou por um vestido com aplicações, que tornam todo o look mais leve (bem como o facto de não usar meias pretas. Faz diferença. Certo?)
Empataram! 1-3

 

E aqui, por mim, empatam outra vez. As duas apresentaram-se muito bem, muito requintadas. Os looks favoreciam as duas, embora prefira ver a Maxima com cores mais alegres, simplesmente por achar que favorecem as loiras.

 

 

 

Ficamos nos 2-4. A Juliana Awada foi à Holanda ganhar o duelo argentino. Concordam ou nem por isso?

Mantenho a esperança na Humanidade!

A Páscoa é tempo de reflexão, é tempo de renovação e de esperança. Pelo menos para mim, que preciso de acreditar que posso manter a esperança neste mundo onde diariamente acontecem calamidades. Esta última semana tem sido vivida por todos, certamente, com apreensão, já que parece que de repente vivemos num vulcão prestes a entrar em erupção.

Na quinta-feira, dia 13, foi o aniversário do meu marido e, como "Nutella Addicted" que é, resolvi encomendar o bolo à Sofia. Tal como há 2 anos. Nessa altura escrevi sobre isso mesmo no Dias com Nutella. E nesse texto escrevi o seguinte:

"Já sigo a página da Sofia há bastante tempo. Não só se dedica aos doces divinais, como à solidariedade. E como acho que só faz bem ao próximo quem é boa pessoa, andei sempre atenta à página. Há umas semanas, a Sofia publicou uma fotografia deste bolo. E eu soube nesse momento que tinha mesmo que experimentá-lo. Encomendei o bolo para uma data mais próxima, mas acabei por considerar que o "Nutella Addicted" cá de casa iria apreciá-lo mais no seu aniversário (tão addicted que recebeu de presente de aniversário um frasco gigante de Nutella), inteiramente dedicado a ele. E foi assim que hoje fui buscar o bolo e rebentei com a dieta sem hidratos e sem açúcar, que estava a correr tãaaaaaaao bem há ja 5 dias.
O bolo é macio, doce q.b., com a acidez perfeita das framboesas, fresco e... Teria comido mais de metade se não tivesse vergonha na cara. Como tive alguma vergonha, consegui contenção!"

 

Pois bem! Nessa altura, escrevi isto porque já tinha a percepção de que a Sofia era boa pessoa. Mas hoje, escrevo este texto com a certeza absoluta de que tal é verdade. No final do ano passado, a Sofia fez um apelo para ajudar uma família. E vocês, que me conhecem, sabem que não aguento e viro o mundo para poder ajudar. Isso aproximou-nos. E vi uma Sofia sem descansar, arrasada e cheia de trabalho, preocupada com uma família que precisava. Confesso que foi muito comovente e bonito de ver o que acontece quando uma pessoa se mobiliza e faz o melhor.

Este ano, quando resolvi encomendar um bolo de aniversário para o meu marido, já era tarde. Tarde no sentido de que estávamos em cima da hora. Especialmente para a Sofia que trabalha imenso nesta altura do ano (e em todas as outras também). Mas ela respondeu-me qualquer coisa como "Nem que tivesse a agenda cheia!! Há clientes que são amigas! Pode contar com ele!" E contei! E fui buscá-lo. E a Sofia ofereceu-me o bolo. E, estou certa, fê-lo porque talvez quisesse agradecer-me alguma coisa. Ou apenas porque sente, como eu, que devemos tratar bem os outros, especialmente aqueles que têm uma alma parecida com a nossa. Ou apenas porque sim, porque queremos bem a quem faz bem. A nós e aos outros. 

Este texto, Sofia, não é pelo bolo, que estava divinal. É por si. Por se dedicar, por não deixar que nada se sobreponha aos princípios e valores com que vive, por educar os seus filhos naquilo que realmente é importante, e por, como eu, saber que o essencial é invisível aos olhos! Só no amor e na entrega a vida faz sentido, porque passar por aqui sem ajudar não é viver!

Assim, OBRIGADA Sofia! Estou muito GRATA a esta vida por um dia ter cruzado a sua página de facebook, por tê-la conhecido e por ter a oportunidade de acompanhá-la por aqui. E, sim, somos amigas! E mantenho a esperança de que podemos espalhar a generosidade.

quinta-feira, 13 de abril de 2017

Tanta coisa em Vienna e... Tão pouco!

Sim, já todos sabem que a minha vida se torna caótica com a facilidade com que qualquer um acende um fósforo. Nada de novo aqui. Mas o cansaço que às vezes acumulo, sem qualquer culpa e sem estar a contar deixa-me quase sem reacção.

Ontem o Pedro pediu para brincar com ele e, pela primeira vez, sentia-me tão cansada que lhe disse que não conseguia. Tenho tentado repor o sono nas últimas noites, mas não tem sido suficiente. Juntamos a isso um treino na segunda (depois de mais de uma semana sem treinar), mais exigência no trabalho e temos a perfeita bomba atómica.

Deixem-me então contar-vos tudo.

No dia 3 de Abril fui para Vienna, Austria. Não sei explicar-vos a atração que sempre senti pela cidade, mas julgo que advém do facto de ter chegado a sonhar ir lá com o meu pai. Era uma das cidades que estava na nossa lista secreta. Aquela de que falávamos os dois... Apesar de ter tido diversas oportunidades para lá ir ao longo dos anos, nunca fui. E acho que a razão é exactamente a mesma do fascínio. Desta vez não pude evitar, porque não fui eu que escolhi. Misturei o entusiasmo com as saudades dos que amo, que ficaram. A oportunidade era boa, mas já não é a mesma coisa. Agora podia contar-vos que no fim de semana antes da viagem mal dormi porque uma noite (sábado) me senti indisposta. Podia contar-vos que na noite que antecedeu a viagem dormi muito bem, as 2h que consegui, já que o vôo foi de madrugada. Podia contar-vos que a média de horas de sono lá foi baixa. Ou muito baixa, atendendo à concentração que precisava. Mas vou mesmo é contar-vos sobre a cidade. Mas não sobre os monumentos. Isso qualquer um pode ler num guia turistico. Vou falar-vos sobre as pessoas.

Ok! As minhas expectativas eram elevadas. Sempre achei que uma cidade mega civilizada não poderia desiludir-me. WRONG!!
Tenho uma amiga alemã, que na verdade é alemã fisicamente, mas com feitio latino, que dizia que os austríacos eram más pessoas. Mas sempre achei que ela estaria a ser influenciada por uma determinada austríaca que, efectivamente não era muito boa pessoa, e que veio substituí-la numa determinada função. Claro que achei sempre a generalização forçada e nunca a considerei verdadeira. Mas... Confesso-vos que DETESTEI os austríacos com quem me cruzei. No hotel, nos restaurantes, nas lojas. São todos antipáticos, não fazendo qualquer tipo de esforço sequer pela boa educação. Já nem era preciso serem amorosos... Estou mesmo desiludida. Claro que a cidade é fantástica. Claro que está sempre tudo limpo e organizado. Mas acredito que as pessoas fazem um lugar e este lugar poderia ser melhor com outras pessoas!!

Posto isto, deverei regressar a Vienna quando o Pedro for maior. Tenciono levá-lo comigo para conhecer todas as cidades europeias que consiga. Mas nessa altura as expectativas já não serão tão elevadas!!