sexta-feira, 27 de novembro de 2009

As histórias não se repetem, mas...


E porque o que é bom e quem é importante não se esquecem:

"O que mais dói quando se ama alguém é imaginar tudo o que não conseguimos realizar juntos. O que vivemos é um tesouro que nunca se apaga da memória, mas é o que não construímos que nos entristece e mata. (...) Eu tenho saudades de tudo o que não vivi contigo." Bonecas e sonhos, in Vou contar-te um segredo, Margarida Rebelo Pinto

Pois bem... Dá que pensar, não dá?? As histórias acabam, bem ou mal, mas acabam. Vamos arrumando os traumas, vamos esvaziando o lugar das tristezas, vamos esquecendo os momentos maus. Os bons também se vão arranstando na corrente do tempo que traz o esquecimento. A vida, afinal, continua mesmo!

Mas, eis senão quando, uma pequena gaveta se abre, um olhar se cruza, uma mão toca na outra e tudo o que pensávamos estar arrumado volta à desarrumação! Quanto tempo passou? E será que podemos medir no tempo algum grau de lembrança ou esquecimento, amor ou paixão, amizade ou ódio, medo ou dúvida? Parece que não!

Sim, está tudo arrumado e as histórias não se repetem, mas... Há sempre um mas quando tudo é profundo e sentido, verdadeiro e autêntico, sincero e transparente. Há coisas que não se descrevem. Há coisas que as circunstâncias nos impedem de sentir. Há coisas que não se exprimem.

Podemos viver de várias formas. Pensando ou não no passado, tentando adivinhar ou não o futuro... Podemos simplesmente ter a nossa mente focada no presente, sem deixar escapar qualquer oportunidade, sem procurar fugas, sem antecipar tristezas, derrotas ou sofrimento, até porque tudo isso pode vir a ser felicidade, alegria, surpresa...

Deixemos então que as histórias perdurem no tempo com a intensidade e a seriedade da entrega. Tal é um tesouro que jamais se apagará completamente da memória. E fiquemo-nos pela imaginação do que teria sido se tivéssemos vivido o que não vivemos, mas sem mágoa nem ressentimentos!

You'll be in my heart... Always!

A fotografia de um olhar brilhante, acompanhada de um sorriso feliz e sincero, num local privilegiado com a cidade aos nossos pés (naquele lugar onde as emoções são mais fortes e o tempo voa), continua gravada!

Beijos de Borboleta

sábado, 21 de novembro de 2009

É possível!

Esta semana fui ao cinema, ver um filme que se chama "A verdade do medo", título este traduzido de forma brilhante do original "Beyond a Reasonable Doubt"... No comments... Pois bem, não vou falar sobre o filme (embora tenha gostado muito), nem da companhia nem do jantar que se seguiu ao filme. Vou, sim, comentar uma frase que ouvi durante o filme:
"LOVE ME ENOUGH TO TRUST ME"
No contexto do filme é bem verdade. Só amando muito se pode acreditar. Aliás, se pode continuar a acreditar, independentemente do que pareça, do que aconteça...
Tal aplica-se a todos os tipos de amor. O que seria de nós se não houvesse confiança, nem acreditassemos nas pessoas que nos rodeiam e fazem parte da nossa vida?? Sim, eu sei que é precisamente por isso que depois temos algumas desilusões, mas é também por isso que nos sentimos completos nas nossas relações. É precisamente por acreditarmos que as relações nos preenchem. E é também por isso que nos sentimos tão bem enquanto elas duram, enquanto temos namorado, enquanto temos amigos, enquanto temos família...
Assim sendo, vale a pena confiar e acreditar. Por muito grande que a desilusão seja (se acontecer), seremos mais felizes, simplesmente porque um dia pensámos ser possível...
Não deixem de acreditar e confiar!!
Beijos de Borboleta

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Vou dormir!

"Vou dormir!
Embalada pela solidão, ouvindo o toque meigo do vento na janela.
Vou dormir!
Embalada pela tua mão ausente.
Vou dormir!
Com medo do escuro, preciso da luz brilhante do teu olhar, mais as estrelas e a lua.
Vou dormir!
Repousar na perturbação obscura e demente.
Vou dormir!
Esperar e sonhar.
Vou dormir!
Quando o que mais queria era ACORDAR..."

Autor desconhecido

Gostei e não resisti.
Beijos de borboleta

sábado, 7 de novembro de 2009

Amigos

Li algures que um amigo "é aquele que sabe tudo a meu respeito e, ainda assim, gosta de mim". Pois é verdade...
Um amigo não cobra, porque conhece e aceita. Um amigo diz a verdade, porque é o que esperamos dele, mesmo que seja difícil ouvir. Um amigo fica enquanto todos os outros vão. Um amigo é protagonista de parte ou de toda a história da nossa vida. Amigos são aqueles que choram, riem, berram, abraçam, dão a mão, aparecem sem perguntar (porque adivinham sempre quando precisamos), respeitam o nosso silêncio, respeitam o nosso sofrimento (abrindo-nos os olhos), partilham a nossa felicidade (como se fosse sua)... Os amigos sonham connosco, vivem connosco (na presença ou na ausência física, mas sempre na presença emocional que uma amizade exige).
Há uns meses questionei a minha capacidade disto que é complicado que é o "ser-se amigo". Ainda hoje não sei se sou (boa) amiga ou não... Talvez aqueles a quem eu chamo "amigo" possam dizer. Mas essas dúvidas trouxeram-me forma de verificar quem tenho ao meu lado como "amigo".
E a escolha nunca deixa de ser nossa... E todos os dias conhecemos pessoas novas... E só faz parte da nossa vida o "amigo" que nunca se exclui dela, independentemente do orgulho, das discussões. Porque, na verdade, um amigo não discute. Conversa. Partilha ideias. Um amigo nunca é orgulhoso, porque não consegue viver sem o outro. Dar o primeiro passo não é afinal sinal de fraqueza. É, mais que tudo, sinal de inteligência (eu diria inteligência emocional)...
Para aqueles que me consideram sua amiga,
Para aqueles que eu considero meus amigos,
Saudades e Beijos da borboleta
Sempre com música, é claro...

domingo, 1 de novembro de 2009

Matias

Meus amigos, tenho o prazer hoje de escrever sobre o Matias! Ainda não escrevi sobre ele em lugar nenhum. Estou por isso em falta, uma vez que o Matias é hoje uma parte muito importante da minha vida.
Quem não sabe estará a perguntar-se "Quem será o Matias?"
Nada de dúvidas nem conclusões precipitadas, por favor! O Matias é o meu sobrinho, cujo nascimento está previsto para Março de 2010.
Esta sensação de ser TIA é esquisita. É estranho porque me é muito próximo. Aliás, o Matias vai viver apenas um andar abaixo do meu apartamento, o que o fará estar à distância de dois lanços de escadas.
Estou felicíssima!! Adoro a ideia de ser tia. Adoro a ideia da minha irmã ser mãe. Adoro a ideia do meu cunhado ser meu cunhado e pai do Matias. Adoro a ideia de muito em breve poder participar na vida de alguém desde o início e ter maturidade para isso. Ao longo da nossa vida vamos vendo outras pessoas a nascer (como a minha irmã, por exemplo), mas isso não significa que possamos ser uma influência positiva nas suas vidas (como a minha irmã, por exemplo... Again... LOL).
Assim, amigos do meu casulo, partilho a minha felicidade. Em Março, já sabem que estarei ocupada a mudar as fraldas, dar os biberões e a embalar as sestas que me permitirem, porque eu vou querer mudar todas as fraldas, dar todos os biberões e embalar todas as sestas possíveis... Vou ser uma tia galinha, daquelas que vai mimar MUITO o meu sobrinho! E, sim, é consciente, porque também eu fui muito mimada por ser a primeira filha, primeira neta, primeira sobrinha, tal como o será o Matias.
Felizmente, para este caso, o tempo passa a correr e Março chegará num ápice! "Don't make me wait too long"