domingo, 4 de outubro de 2015

O dever é nosso

Quando era miúda os meus pais levavam-me sempre com eles quando íam votar. E eu adorava! Achava aquilo uma coisa solene e sonhava com o dia em que poderia vir a fazer o mesmo. Desde essa altura que os meus pais me incutiram a ideia da responsabilidade do voto. Diziam-me que era uma obrigação nossa, as razões para fazê-lo e por isso sempre o vi como um dever. Ainda hoje é assim! 
Enquanto vivi em terras do Sul vinha a Gaia religiosamente nos fins-de-semana de eleições. E desde os 18 anos, até aos 37 só falhei uma eleição porque não pude mesmo deslocar-me ao Porto.
Não tenho o fervor político que o meu pai tinha, mas tenho as minhas simpatias e ideologias. Ainda assim, em cada eleição penso racionalmente no melhor e sempre que faço a cruz sinto-me orgulhosa e satisfeita por ter cumprido o meu dever. É assim desde os 18 anos.
Sei que nada do que possa escrever aqui poderá mudar o número da abstenção. Mas, sinceramente, acham mesmo que podem exigir o que quer que seja sem se fazerem ouvir nos lugares próprios? Acham mesmo que podem queixar-se, se escolhem ficar no sofá no Domingo de eleições? Acham mesmo que é esse o caminho? É mesmo esse o exemplo que querem dar aos vossos filhos? 
Uma sociedade participativa é sinal de uma democracia mais saudável, de um povo mais culto e informado. Vamos mudar o país? Está nas mãos de todos nós.
Faltam 2h30 para acabar. Ainda tens tempo!! Vota!

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