Já sei que querem que fale de vestidos e cabelos e sapatos e jóias e maquilhagem. E já lá vou. Hei-de ir (desculpem, mas tenho estado em clausura e ainda não tive tempo. Quando enviei a minha agenda para a organização dos GGA já era demasiado tarde para alterarem a data do espectáculo. Ah! Ah! Ah!).
No entanto podemos começar por falar da Meryl. Uma senhora!!! Dia 8 de Janeiro foi a cerimónia dos Golden Globe Awards e já se sabia que o prémio Cecil B. Mille (uma espécie de prémio carreira) seria atribuído à actriz Meryl Streep. E já se desconfiava há muito que o seu tempo de discurso seria usado para manifestar a sua opinião política, já que durante a campanha presidencial nos EUA, Meryl foi defensora de Hillary Clinton e, porque neste caso uma coisa leva à outra, opositora acérrima de Donald Trump, que acabou por vencer e tomará posse já este mês.
A Meryl é uma senhora. Sempre foi. E é uma actriz do CARAÇAS! Não me tornei fã agora. Sigo-a desde o "África Minha" (Out of Africa), filme que vi dezenas e dezenas de vezes (tinha o filme em VHS) e através do qual me apaixonei pelos talentos inequivocos da Meryl e do Robert Redford (e atenção, que até tive uma paixão platónica pelo Robert...)
Posto isto, fui surpreendida esta semana com um post no facebook de uma apresentadora/actriz portuguesa a propósito do discurso da Meryl Streep que tenho mesmo de comentar.
Minha senhoras e meus senhores, comparar a Meryl Streep com as Mortáguas desta vida parece-me mesmo excessivo. A reacção do púlico não seria diferente caso tivesse sido a Simone de Oliveira a fazer o mesmo, por exemplo. Está intimamente ligado ao respeito pessoal/profissional que temos pelas pessoas... Por isso, Filomena, eu até gosto de ti, mas deixa-te lá de dar facadas de esquerda barata sempre que podes. "Parabéns Meryl" é suficiente e pronto!
Parabéns Meryl!
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