terça-feira, 29 de dezembro de 2015

NYC

NYC não se esgota nunca. Da última vez não escrevi muito (aqui). Foi a primeira grande viagem que fiz com o meu marido. E chego mesmo à conclusão que só podia ter sido este o destino.
 
 
A primeira vez que fui a Nova Iorque concretizei um sonho. Tinha 16 anos e nessa altura sonhava que poderia vir a estudar Relações Internacionais em Georgetown e, quem sabe, ficar por lá. Achava que lá, sim, havia um país onde queria viver. Confesso que hoje (aliás há muito) mudei de ideias. Aquele não é um país onde queira viver. Só saio de Portugal se for para viver na Suíça (apesar do frio e das pessoas). Gosto da forma civilizada e ordeira com que a vida se passa lá, apesar do carnaval (pesquisem e verão a loucura que é um Carnaval em alguns lugares da Suíça. Ficarão surpreendidos)... Ainda assim, posso lá queixar-me por ter nascido no Porto, Portugal?? Não! De qualquer forma, os Estados Unidos continuam a exercer um certo encanto sobre mim. Entro quase em hipnose com a forma gigantesca com que se vive tudo.
 
 
NY era a cidade favorita do meu pai. Há-de haver em mim um rasto deste ADN. E depois adoro cidades grandes. Gosto daquilo que oferecem aos turistas. Gosto dos restaurantes, dos espectáculos, dos museus, dos parques. Gosto da lentidão com que um turista assiste à correria das grandes cidades.
 
A cidade poderia não estar diferente desde a primeira vez, mas a verdade é que desde 2004 mudou tudo. O atentado das Torres Gémeas no WTC mudou o horizonte da paisagem da cidade e mudou também a forma como os locais vivem a cidade e como os turistas a visitam. O Ground Zero passou a ser obrigatório (O One World Observatory passou a ser o meu "telhado" favorito) e o local onde antes as Torres se erguiam por entre a azáfama de executivos e o ruído do trabalho passou a ter um silêncio muito perturbador. NYC "apanha-me" sempre em datas marcantes. Este ano estava lá no 9/11. Em 2011 estava lá quando Steve Jobs morreu. Conseguem imaginar a Apple Store de Nova Iorque, o icónico cubo, nesse dia?

 
 
 
 


 
A viagem de Setembro foi de trabalho, mas graças a alguém da equipa organizadora, tivemos algum tempo para usufruir da cidade. Fiz um roteiro com o que os meus colegas queriam ver e comprar (há lá visita a NYC sem compras???) e aproveitei para fazer uma coisa que nunca tinha feito: andar de helicóptero. Em 2011 queria fazer, mas no dia anterior caiu um helicóptero ao rio e faltou-me a coragem... Normal, não?


 
Estou certa que não precisam de roteiros para esta cidade. A cada pesquisa no google conseguem encontrar milhares de roteiros em várias línguas. Além disso, toda a gente tem uma ideia do que gostaria de ver na cidade. Por isso, quem sou eu?? O que quero deixar-vos hoje é uma mensagem de quem ama NYC, de quem não se cansa de voltar (não vale a pena mencionar o número de vezes que lá estive...) e de quem já sabe exactamente o que quer fazer no próximo regresso, porque, tal como vos disse no início, NYC não se esgota... Ah, e é uma cidade maravilhosa para visitar em qualquer altura do ano. Por isso, Go, Go, GO!!


 
 

 











 

 




 

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