Ontem assisti à dor da perda, ao vazio da ausência, à coragem da despedida, ao medo da saudade.
Há quase 7 anos o meu pai deixou-nos. Nunca passa. Está sempre latente, pronto a jorrar um rio de lágrimas. A aprendizagem de uma vida de saudade é tão difícil, tão longa! E nem sempre as memórias são suficientes. Nem sempre uma vida preenchida e feliz suporta a falta que nos faz.
Felizmente, o tempo atenua o sofrimento profundo. Deixa-nos para os dias mais sensíveis a saudade do que nunca foi, do que nunca será. Mas permite também para a maior parte dos dias a felicidade do que foi, o orgulho do que somos e do que vivemos.
R., o brilho mais profundo no olhar estará sempre contigo e o vazio que hoje te corta de dor o coração um dia será preenchido pela existência na tua vida de um anjo a quem um dia chamaste "pai". O amor vence tudo! Estou contigo!
Beijinhos e ron rons lunares,
Borboleta
Ainda não tive a serenidade para responder a esta tua publicação.. Porque continuo perdida nas palavras que ficaram por dizer.. Continuo sem ânimo para guardar (a sete chaves) as muitas recordações que permanecem e sobretudo sem coragem para aceitar que perdi metade da Força que me deu Vida..
ResponderEliminarAceita um beijinho de agradecimento com amizade.
R.
Envio-te palavras de esperança. A esperança na chegada da serenidade que precisas. A esperança no encontro do caminho a seguir sem "metade da Força"...
ResponderEliminarSei que vais encontrá-la! E eu estou aqui para ajudar, se precisares.
Beijinhos