quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Arrebatador


Hoje escrevi e apaguei vezes sem conta várias linhas do meu blog. Não sei porquê. Talvez um turbilhão de ideias me passe constantemente pela mente. Talvez um turbilhão de sentimentos me passe sem parar pelo coração. A única coisa que sei é que tenho que escrever. E tenho que escrever porque o que penso e o que sinto neste momento é arrebatador. Até quando escrevo sobre coisas fúteis, escrevo de forma arrebatadora (o que seria da nossa vida sem uma futilidade de vez em quando?). Imaginem então o que acontece quando penso sobre problemas concretos, meus e dos outros. Quando tenho sentimentos reais, meus e dos outros.

Tudo é arrebatador na minha vida. E é óptimo, maravilhoso, fantástico. Como alguém diz "bom demais". Porque o coração bate descompensadamente, as vontades tornam-se imperativas de realizar, os desejos multiplicam-se, os sorrisos acontecem e o tempo parece parar!

E é então que começo a escrever. Ao ritmo a que bate o coração. Ao ritmo a que a música toca. Porque a verdade é que a vida é uma banda sonora incompleta e incerta. Os ritmos alteram-se constantemente, a tristeza e a felicidade transformam-se em letras cujas palavras ganham alma. E só faz sentido quando é arrebatador. Mesmo que seja uma confusão arrebatadora. Porque sei que escrevendo o caminho aparece iluminado. As soluções pesam mais que os problemas. E os turbilhões passam a ser, afinal, uma montanha russa de emoções fortes que ficarão para sempre na memória de quem sente.


Beijinhos e ron rons lunares,
Borboleta

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